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A Soperj colocará à disposição do público, no período de 1º a 7 de agosto, o número (21) 9981- 5866 para tirar dúvidas sobre amamentação.

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Amamentação contribui para inteligência da criança, diz estudo

Criado em 16/08/13 10h32 e atualizado em 16/08/13 11h46
Por Noelle Oliveira Fonte:Portal EBC

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"O vínculo que a amamentação proporciona também é fundamental para o bom desenvolvimento cerebral do bebê”, defende a nutricionista infantil Karine Durães. (Mariana Martins/Creative Commons)

Para as mães que ainda não se convenceram dos benefícios do aleitamento materno para a saúde das crianças, a lista de pontos positivos não para de crescer. Além de contribuir para a saúde física do bebê, um estudo de cientistas do Hospital Infantil de Boston (EUA), publicada em julho no JAMA Pediatrics, mostra que o leite materno influencia diretamente no desenvolvimento intelectual das crianças. Um maior tempo de amamentação e a exclusividade no peito para os pequenos até seis meses maximizam os resultados cognitivos positivos, de acordo com o estudo.

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A nutrição infantil explica essa relação. O leite humano é rico em DHA (ácido docosa-hexaenóico) e colina, ambas substâncias específicas para o desenvolvimento cerebral infantil. “Algumas fórmulas infantis adicionaram esses ingredientes em sua composição, mas a quantidade ainda é menor do que a encontrada no leite materno”, explica a nutricionista especializada em pediatria pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo , Karine Durães. “O desenvolvimento cerebral também tem outros fatores importantes ligados à amamentação. O vínculo que a amamentação proporciona é fundamental para o bom desenvolvimento cerebral do bebê”, acrescenta.

De acordo com a pesquisa norte-americana, o acompanhamento de 1,3 mil crianças dos três aos sete anos de idade mostrou que bebês amamentados alcançaram pontuações mais altas nos testes de inteligência. Os bebês que se alimentaram com leite materno durante os primeiros 12 meses de vida demonstraram maior capacidade de comunicação aos três anos. Essas mesmas crianças, aos sete anos, apresentaram inteligência verbal e não-verbal superior às crianças que não foram amamentadas.

As crianças que não receberam amamentação exclusiva, mas que tiveram o aleitamento como parte da dieta, também apresentaram benefícios, apesar de mais modestos e necessitando de maior espaço de tempo para a manifestação. “Alguns estudos também começam a ligar o consumo de probióticos com desenvolvimento cerebral. Os probióticos (microorganismos vivos) só são encontrados no leite materno, quando comparamos com outras fórmulas infantis”, defende Karine Durães.

As pesquisas reforçam a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) que afirma que o leite materno deve ser oferecido até, pelo menos, dois anos completos de vida. Sendo que, até os seis meses, deve ser mantido como alimentação exclusiva e, a partir de então, ser complementado com outros alimentos.  “O leite materno nunca é fraco, ele tem a quantidade basal de nutrientes, ou seja, tem o ideal para cada criança. Mesmo que a mãe não consuma alimentos com DHA, seu leite contém o mínimo para o desenvolvimento cerebral de seu filho”, explica a nutricionista infantil. “Mas, dependendo do que a mãe come, podemos modular esses nutrientes para mais. Consumir alimentos fontes de ômega 3 – como peixes de água fria, nozes, sementes, linhaça – aumenta o nível do nutriente no leite materno”, complementa.

Conheça os alimentos indicados pela nutricionista infantil para complementar a alimentação do bebê, a partir do sexto mês, e garantir o bom desenvolvimento intelectual:

- Alimentos bem cozidos e com a consistência adequada para a idade. Todos os vegetais, conforme disponibilidade, podem e devem entrar no repertório alimentar do bebê.

- Para garantir bons níveis de ômega 3, o peixe de água fria pode entrar no cardápio dos bebês não alérgicos já no sexto mês.

- Níveis ideais de colina podem ser adquiridos com a introdução no cardápio da gema de ovo.

- Alimentos fermentados garantem uma boa dose de probióticos. O iogurte natural, sem açúcar, pode entrar na alimentação da criança, com segurança, quando ela completa um ano de vida.

Creative Commons - CC BY 3.0

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