one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Adeptos da prática garantem que a cama familiar traz vantagens para todos

Imagem:

Compartilhar:

Brasil reduz mortalidade infantil, mas enfrenta desafio da mortalidade materna

Criado em 05/12/13 11h26 e atualizado em 05/12/13 12h03
Por Agência Câmara Notícias

Cama compartilhada
Programas público de vacina e de estímulo ao aleitamento infantil foram alguns dos fatores que ajudaram na redução da mortalidade infantil (Cascadian Farm / CC)

O Brasil conseguiu atingir, cinco anos antes da meta, o objetivo, estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2000, de reduzir em 75%, até 2015, a mortalidade infantil. Porém, o País enfrenta dificuldades para atingir o mesmo objetivo no caso da mortalidade materna. A meta de redução em 75% das mortalidades infantil e materna consta entre os oito Objetivos do Milênio, firmados em 2000 pela ONU, como as ações necessárias para garantir o desenvolvimento.

O assunto foi discutido no 1º seminário de parlamentares da América Latina e Caribe para debater a saúde reprodutiva, materna, neonatal e infantil, promovido nesta quarta-feira (4) pelas comissões de Seguridade Social e Família, e de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.

Leia mais:

Manifestações contra e a favor do aborto marcam seminário sobre mortalidade materna

O deputado João Ananias (PCdoB-CE), presidente da subcomissão especial destinada a tratar do fortalecimento da informação e prestação de contas sobre a saúde das mulheres e das crianças, ressaltou que outros países da América Latina e do Caribe que também enfrentam dificuldades para atingir as metas estabelecidas pela ONU. “Precisamos agir de forma integrada”, disse o deputado, que solicitou a realização do seminário.

O secretário de Atenção à Saúde, Helvécio Magalhães, destacou que o Brasil já reduziu a mortalidade materna, desde a década de 90, em cerca de 50%. Porém, teria de mais que dobrar a velocidade de redução do índice nos próximos dois anos para atingir o objetivo estabelecido pela ONU.

Ele informa que, para buscar a redução da mortalidade materna, o governo brasileiro implantou o programa Rede Cegonha, que prevê o acompanhamento da gestante desde a concepção até o nascimento, incluindo a programação da maternidade onde o bebê nascerá. Para o secretário, no entanto, a redução desse índice envolve uma série de fatores, como educação, direito à informação, a existência de maternidades seguras, além da garantia de direitos reprodutivos.

Mortalidade infantil

No caso da mortalidade infantil, Helvécio atribuiu o sucesso da redução do índice a um conjunto de fatores: aos programas Saúde da Família e Bolsa Família; ao programa público de vacina, que é o maior do mundo, segundo ele; à melhoria do salário mínimo, ao controle da desnutrição e aos programas de estímulo ao aleitamento infantil.

Segundo relatório da ONU, em 1990, a taxa de mortalidade infantil no Brasil era de 62 mortes por mil nascidos vivos. Em uma geração, o País reduziu a mortalidade infantil em mais de 3/4, para 14 mortes por mil nascidos vivos. “Agora vamos focar em cidades e populações específicas, como as comunidades indígenas”, explicou Helvécio.

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário