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Pesquisa mundial sobre amamentação coloca brasileiras como mães mais culpadas

Criado em 18/09/14 10h04 e atualizado em 18/09/14 10h25
Por Bruna Ramos Fonte:Portal EBC

“Já me senti culpada por achar que meus filhos mamaram pouco”. A frase, da administradora de empresas e mãe de cinco crianças, Tainah Nóbrega, reflete o resultado de uma pesquisa divulgada esta semana, que aponta que as mães brasileiras são as que se sentiriam mais culpadas caso não amamentassem seus bebês.

Realizada com mais de 13 mil mães e gestantes, em nove países (Brasil, China, França, Alemanha, Hungria, México, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos), a Pesquisa Global Lansinoh Sobre Amamentação 2014 fornece um olhar sobre as atitudes em torno do aleitamento materno, assim como o comportamento de amamentação entre as mães atuais.

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Apesar de descortinar algumas diferenças culturais – como a forma de encarar a amamentação em público – no geral, há uma conformidade de atitudes em torno do aleitamento materno. “Ao mesmo tempo em que essa pesquisa destaca o que é diferente no mundo, ela também aponta o que é igual, demonstrando que a amamentação realmente é uma experiência universal”, opina Kevin Vyse-Peacock, CEO da Lansinoh Laboratories, Inc.

A culpa materna, de acordo com a pesquisa, não é exclusividade das brasileiras. Apesar de terem ficado no topo da lista, com 93% das entrevistadas respondendo que sentiriam culpa caso não pudessem amamentar, a maioria das mães de 8 entre os 9 países também disseram que sim. Apenas na Alemanha, a maioria das mães afirmou que não se sentiria culpada (61%). No caso de Tainah, o tempo foi um ótimo aliado para minimizar o sentimento de culpa. “Achava que eu poderia ter insistido mais, apesar de todos terem mamado cerca de 10 meses. Mas hoje vejo claramente que cada um mamou o quanto quis, com livre demanda. E todos pararam do seu jeitinho, no seu tempo”.

Confira outros dados revelados pela pesquisa:

- A grande maioria das mães, em todos os países pesquisados, afirmaram que os benefícios da amamentação na saúde da criança são o principal motivo para que elas amamentem. No Brasil, 97% das entrevistadas escolheram esta opção e, apenas 4%, enxergam como mais importante a amamentação como uma forma de criar um laço especial com seus bebês.  

- No Brasil, não há porcentagem de mães que acreditam que a amamentação deva ser deixada de lado. Porém, 2% das mulheres afirmaram não ter amamentado nunca seus bebês. A maioria das brasileiras (41%) acreditam que um bebê deva ser amamentado por um período de 6 a 12 meses e 33% amamentaram por esse período.

- Acordar à noite para amamentar está entre as três principais dificuldades relatadas pelas entrevistadas dos nove países. Este é um problema para 44% das brasileiras entrevistadas. A dor associada com a amamentação (47%) e aprender a amamentar no início (33%) também são grandes desafios para as mães brasileiras.

- Para 20% das mães da Turquia, amamentar em público é errado, enquanto apenas 2% das brasileiras pensam da mesma maneira. Por outro lado, a amamentação em público é algo mais natural nos Estados Unidos, no Reino Unido e no Brasil. Por aqui, 55% das mães acham que a amamentação em público é algo perfeitamente natural.

Creative Commons - CC BY 3.0

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