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Pesquisadora cria suporte postural para crianças com disfunção neuromotora
Criado em 20/03/15 11h41
e atualizado em 20/03/15 11h54
Por Ascom IFF
Fonte:Agência Fiocruz de Notícias
Um suporte postural para auxiliar no posicionamento sentado de crianças com disfunção neuromotora. Este é o projeto de pesquisa da terapeuta ocupacional Denise Hora, do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), que já se encontra patenteado.
A terapeuta ressalta que uma grande parte do público-alvo atendido no IFF, na área de Neonatologia, é de prematuros e recém-nascidos com diversas anomalias do sistema nervoso central, além de outros distúrbios que irão comprometer o desenvolvimento infantil e que, portanto, vão necessitar de uma assistência multidisciplinar e especializada. “Como terapeuta ocupacional, procuro minimizar todo e qualquer atraso no desenvolvimento infantil decorrente de disfunções ocasionadas pelas desordens em vários sistemas do organismo e promover as diversas habilidades próprias de cada fase do desenvolvimento, e nesse caso, promover a aquisição da posição sentada com independência e funcionalidade”, explica ela.
Para Denise, essa conquista significa um grande passo no sentido de tentar reverter o prognóstico tão reservado, dessas crianças, em razão das diversas alterações decorrentes da prematuridade extrema e que acabam por comprometer o seu desenvolvimento, limitando suas aquisições e vivencias positivas. A ideia antiga de desenvolver um dispositivo que auxiliasse as mães no cuidado domiciliar, facilitando o posicionamento e ao mesmo tempo inibindo posturas erradas que acabam por agravar o desenvolvimento da criança, foi aos poucos se concretizando.
O Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT) para Registro de Patentes, e o apoio da vice-Direção de Pesquisa, foram determinantes nesse processo. “Com a criação do NIT e o apoio da vice-Direção de Pesquisa, representada por Kátia Sydronio, sem falar no grande incentivo e apoio dados pelas pesquisadoras Maria Dalva Baker Méio e Maria Elizabeth Moreira, vi a oportunidade de transformar minha ideia em projeto. Hoje, felizmente, temos a patente aprovada e estamos caminhando para o desenvolvimento do protótipo para que, futuramente, possa ser comercializado, trazendo a possibilidade real para as famílias dessas crianças e também para as que estão sendo acompanhadas no hospital, de uma melhora na postura e de uma participação mais ativa em suas rotinas diárias”, finalizou Denise.
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