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Crianças aprendem a ser solidárias com o exemplo
Criado em 16/12/15 10h17
e atualizado em 16/12/15 10h25
Por Fundação Maria Cecília Souto Vidigal
Não dá para pensar em uma sociedade mais justa e saudável formada por cidadãos egoístas e insensíveis ao outro. Para construir um cenário diferente, temos de fazer a nossa parte, plantando novas atitudes que levem à harmonia, à tolerância e à paz. Aproveite o seu trabalho na Primeira Infância (período da gestação aos seis anos) para disseminar o conceito do altruísmo a crianças e pais sob seus cuidados.
Uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, dividiu 34 bebês de um e dois anos de idade em dois grupos. No primeiro, um pesquisador rolava uma bola para frente e para trás, interagindo com a criança. No segundo, eram duas bolas, uma para o bebê e outra para o pesquisador. Ambos os pesquisadores, propositalmente, deixavam a bola escapar para ver se as crianças os ajudariam a recuperá-la.
As crianças do primeiro grupo tiveram uma probabilidade três vezes maior de ajudar do que as do segundo grupo. Ou seja, tudo indica que o altruísmo depende do estabelecimento de uma relação.
Outro aspecto é a importância do exemplo. Crianças que tenham pais altruístas terão mais chances de se tornarem solidárias, desde pequenas.
Compartilhar brinquedos tendo como foco deixar o amigo feliz e poder brincar mais com ele é uma ideia que pais e educadores podem semear. Agora imagine uma criança que leva um brinquedo para a escola e volta com ele quebrado. Se levar uma bronca dos pais, provavelmente vai ter dificuldade de, em uma próxima vez, compartilhar seus brinquedos novamente. Por isso é preciso mostrar a importância de cuidar dos pertences, mas não de um jeito que impeça essa troca e interação com o outro.
Vale lembrar que a postura altruísta não pode ser uma imposição dos adultos. Ela tem de fazer sentido para a criança, caso contrário, pode gerar sentimentos opostos, negativos
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