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Profissional esclarece dúvidas sobre atividades físicas na infância

Criado em 04/02/16 09h02 e atualizado em 04/02/16 09h13
Por Portal EBC Fonte:Canal Saúde

Em entrevista ao programa Ligado em Saúde, do Canal Saúde, o professor de Educação Física Renato Sobral esclareceu diversas questões sobre as atividades físicas durante a infância e pré-adolescência. Confira os trechos mais importantes das falas do profissional sobre o tema:

Benefícios da atividade física desde a infância

“Durante a infância é o momento ideal de proporcionar certas mudanças em características físicas e até mesmo genéticas. Hoje, se fala na epigenética, que é a capacidade que a gente tem de mudar algumas características genéticas em função dos estímulos externos que a gente oferece. Então, uma criança que foi estimulada durante a sua infância e adolescência a fazer exercícios, provavelmente vai se tornar um adulto mais ativo e com características físicas bem peculiares.”

“Uma criança mais ativa tem um fator protetor contra diversas doenças crônicas que hoje são um grande problema de saúde pública.”

“A atividade física, principalmente quando é realizada em grupo, beneficia a socialização e aspectos psicológicos pra uma convivência em sociedade. Ela proporciona uma melhor capacidade de interação com os outros no meio social.”

O que levar em consideração antes de matricular uma criança em uma atividade

“O ideal é que o pediatra que acompanha a criança faça uma avaliação prévia, até para avaliar o histórico dessa criança, o histórico familiar, pra ver se ela tem alguma tendência a desenvolver alguma doença hereditária ou alguma restrição a fazer determinadas atividades físicas. E é importante escolher atividades que deem oportunidade da criança vivenciar diferentes movimentos, que aumente o repertório motor.”

Alguma atividade é superior ou inferior a outra?
 
"Qualquer atividade bem orientada por um professor de educação física vai ser benéfica. É mito dizer que ou a musculação ou a ginástica olímpica vão atrapalhar o crescimento. Não atrapalha se forem bem orientados. O que a Academia Americana de Pediatria não recomenda para a criança e pré-adolescente, são as atividades que exigem técnica específica esportiva, com muita potência muscular, saltos excessivos, repetidamente. Esses, de fato, atrapalhariam o crescimento e até trariam riscos de lesão.”

“O ideal é que a criança demonstre afinidade por uma atividade e que o tempo que ela quiser perdurar naquela atividade seja respeitado.”

Esportes competitivos

“A Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que as atividades mais especializadas, de cunho esportivo voltado para competição, sejam realizadas a partir dos 12 anos. É quando o pré-adolescente já tem alguma capacidade psicológica de lidar com as frustrações da perda.”

“A competição tem esse ensinamento, de conviver como equipe e aprender a lidar com as perdas, as vitórias e a superação, Então, o esporte tem muito a educar.”

Assista à entrevista completa com o especialista:

Creative Commons - CC BY 3.0

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