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Saiba o que fazer e não fazer em caso de vômito e diarreia

Criado em 22/03/16 10h15 e atualizado em 22/03/16 10h40
Por ABC da Saúde Infanto-Juvenil

Se a refeição não cair bem, o mal estar pode ocorrer de forma isolada, e logo o seu pequeno já estará brincando novamente. O sinal de alerta acende, no entanto, diante de dois, três episódios de vômitos no mesmo dia. O pediatra José Nélio Cavinatto explica que, de bate-pronto, o sintoma é inespecífico e pode compor alguns quadros clínicos. Mesmo sem generalizar, (já que o diagnóstico certeiro depende da avaliação do estado geral da criança, antes e depois da evolução desse sintoma pelo pediatra de sua confiança), doutor Nélio afirma que, na maioria dos casos, quando o vômito não estiver acompanhado de febre alta e prostração, dentro de 12 a 24 horas, o quadro pode evoluir para uma diarreia aguda.

Por isso, você deve estar preparada para tomar a atitude correta a fim de prevenir uma desidratação, além de evitar medicamentos indevidos. A seguir é doutor Nélio quem lhe ajuda nesta tarefa.

Recomendações

- Mantenha o leite

Para os lactentes, uma boa notícia! O leite do peito previne em mais de 70% as chances de o bebê ter diarreia.

“Mesmo as crianças maiores não devem ser privadas do alimento, pois ainda que ele aumente o volume das fezes, o leite é uma fonte de nutrição, que irá fortalecer o indivíduo para melhor combater o vírus. Além disso, o leite não irá interferir no ciclo de evolução da diarreia aguda, que é de cinco a sete dias”, reitera o especialista.

- Aumente a ingestão de líquidos

Água, chá, sopa, água de coco ajudam a repor sódio, potássio e sais minerais perdidos na diarreia.

- Ofereça soluções de hidratação oral comercial

As mães podem recorrer às soluções da Organização Mundial da Saúde, oferecidas nos postos de saúde. Além disso, dentre os produtos comercializados em farmácias, há variação de concentração de sódio (90,60, 75 e 45%). Pesquisas apontam que a solução com sódio 60 é a mais apropriada, pois a absorção da água e do sódio se dá de maneira mais efetiva e há menos riscos de efeitos colaterais.

Doutor Nélio frisa que a água de coco é um bom coadjuvante para o tratamento efetivo, diante de um quadro de desidratação, mas que os hidratantes mais eficientes são as soluções da OMS e comercial.

O que não fazer?

- Não administre antibióticos

A maioria das diarreias agudas (entre 80 a 90% dos casos) é causada por vírus e esses medicamentos combatem bactérias, exclusivamente. Portanto, em nada contribuem para o quadro do paciente, além de alterar a flora intestinal. “Esses medicamentos são recomendados apenas diante de diarreias bacterianas, que apresentarem muco e sangue – duas características que, a propósito, sinalizam emergência absoluta. Frente a esse quadro a mãe deve procurar o pediatra imediatamente”, salienta o especialista.

- Probióticos apenas com recomendação médica

Em geral, os produtos com organismos vivos em sua composição, que prometem auxiliar na recomposição da flora intestinal, na verdade, garantem resultados inexpressivos. Além disso, é necessário saber a dosagem correta mediante o peso, altura e posologia do medicamento para administrá-lo. Então, somente o médico pode referendar o uso.

- Medicações para inibir o desarranjo intestinal

Esses remédios inibem a excreção do vírus e podem aumentar o tempo da diarreia.

Creative Commons - CC BY 3.0

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