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Gripe H1N1

Imagem: Wikimedia Commons

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H1N1 nas crianças: perguntas e respostas

Criado em 06/04/16 11h20 e atualizado em 06/04/16 12h50
Por Bruna Ramos Fonte:Portal EBC

A procura pela vacina contra a gripe A (H1N1) começou mais cedo este ano. Isso porque o aumento de infecções, que costuma acontecer na época do inverno a partir de junho, se antecipou em 2016. A doença, registrada principalmente em São Paulo, já fez mais de 70 vítimas fatais no país.

Segundo Paulo Taufi Maluf Júnior, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês, a vacina contra a influenza tem mais de 80% de eficácia, mas a boa alimentação, a higiene adequada e a procura por ambientes de menor concentração de pessoas auxiliam na prevenção.

Confira algumas questões sobre o tema:

- Como se pega e como se previne do H1N1?

A propagação do vírus se dá por contato físico e gotículas de saliva ou secreções respiratórias de uma pessoa infectada. A prevenção mais eficaz é conferida pela vacina. Porém, o Ministério da Saúde orienta que outras medidas sejam adotadas para evitar a contaminação: lavar sempre as mãos, evitar locais com aglomeração de pessoas que facilitam a transmissão de doenças respiratórias, cobrir a boca com o braço ao tossir ou espirrar, utilizar álcool gel nas mãos e, caso julgue necessário, utilizar máscara de proteção.

- Como diferenciar H1N1 e outras doenças respiratórias nas crianças?

Apesar de a gripe ser frequentemente confundida com resfriados, que também são doenças respiratórias, eles são causados por vírus diferentes. Os vírus mais comuns associados ao resfriado são os rinovírus, os vírus parainfluenza e o vírus sincicial respiratório (RSV), que geralmente acometem mais crianças. Na gripe, o microrganismo envolvido é o vírus influenza. Existem 3 tipos de vírus influenza: A, B e C, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

Além disso, a gripe tem sintomas um pouco mais severos, como febre alta, tosse geralmente seca, dor de garganta, dores de cabeça e pelo corpo e mal estar generalizado.

- Existe um teste que comprove que alguém esteja com gripe A?

Sim, o teste é colhido das secreções das vias respiratórias. O exame é recomendado quando há dúvida no diagnóstico ou verifica-se que o paciente tem fatores de complicações. Os pacientes com casos de gripe comum são tratados com repouso e remédios para os sintomas. Isso porque com o aumento do número de casos no país, a prioridade é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

- Apenas crianças de 6 meses a 5 anos fazem parte do grupo de risco e podem ser vacinadas em postos de saúde. E os maiores? Neste momento em que existe um alto número de infectados pela H1N1, eles também devem ir atrás da imunização? Quais os riscos da doença nestas crianças?

“Se as famílias dispuserem de condições financeiras, as vacinas estão disponíveis para todas as idades em clínicas privadas e em alguns consultórios. O risco da H1N1 neste público é a incidência de infecções secundárias, como otites, sinusites e pneumonias. Crianças que têm asma e alergias são muito suscetíveis ao agravamento dos sintomas, em vista do ar seco e da poluição mais densa”, diz o médico Paulo Taufi Maluf Júnior.

 

Vacina H1N1
Creative Commons - CC BY 3.0 - Vacina H1N1

Wikimedia Commons

 

- Uma vez vacinada, a criança está livre de ser infectada?

Estima-se que em cerca de 80% da população vacinada ocorra proteção adequada. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes na prevenção de complicações e casos graves de gripe. Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da influenza, diz o Ministério da Saúde.

- Como é o tratamento?

No geral, através de analgésicos para alívio de dor e febre, e repouso. Em caso de complicações, o tratamento será específico. O Ministério da Saúde orienta que é fundamental procurar atendimento nas unidades de saúde, quando houver indicativo de agravamento da doença.

* Colaborou  Paulo Taufi Maluf Júnior, pediatra do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas e do Hospital Sírio-Libanês

Creative Commons - CC BY 3.0

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