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Programa Pai Legal, que existe desde 2002, tem o objetivo promover a cidadania plena da criança e fazer com que o pai reconheça a paternidade

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Cartilha busca promover envolvimento paterno na gravidez

Criado em 29/07/16 12h27 e atualizado em 29/07/16 12h36
Por Ethel Rudnitzki Fonte:Agência Universitária de Notícias - USP

A gravidez é um momento caracterizado por intensas mudanças físicas, emocionais e sociais, sobretudo pela incorporação de novos papéis. É importante que nessa fase da vida familiar o pai seja uma figura mais ativa. Pensando nisso, os membros do Núcleo de Assistência para o Auto-Cuidado da Mulher (Naam) da Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo (EE-USP) produziram a cartilha “Orgulho de Pai - cartilha educativa para a promoção do envolvimento paterno na gravidez”.

O material pretende sanar dúvidas e mostrar a importância da participação paterna.

Ele foi construído com base nas experiências de pais com filhos recém-nascidos, suas dificuldades e demandas. Assim, foram criados textos didáticos com ilustrações sobre as etapas da gravidez, parto e cuidados com o bebê. Questões como mudança de comportamento da mulher, cuidados na gestação, parto, pós-parto e maneiras de cuidar da criança foram tratadas, mas de maneira voltada para como o pai pode ajudar.

No Brasil existem 5,5 milhões de crianças sem pai no registro de nascimento, segundo o Conselho Nacional de Justiça. Para a coordenadora do Naam, professora Luiza Akiko, “a participação ativa dos pais na gravidez, parto e pós-parto pode contribuir muito para mudar esta realidade tendo em vista que os vínculos com a gestante e o filho se aprofundam no decorrer da gravidez”. Ela destaca o momento do parto e do contato pele a pele com o bebê como fundamental para essa conexão entre o homem e a família, podendo garantir a presença paternal.

A ausência do pai pode ser explicada por diversos fatores, geralmente ligados à cultura patriarcal de a função masculina ser o trabalho extra-lar e a provisão financeira, e a feminina, o cuidado da casa e dos filhos. Nesse sentido, Luiza explica que “muitos pais até desejam participar de forma mais ativa na gravidez, mas enfrentam muitas dificuldades para concretizar este anseio". Ela considera que, além do obstáculo de ter que se afastar do trabalho e pedir aos chefes para acompanhar as mães nas consultas pré-natal, no atendimento de saúde “pouca atenção é destinada ao atendimento das necessidades de orientação [dos pais]”.

Assim, por meio da cartilha “Orgulho de Pai”, buscou-se colaborar para que futuros pais possam acessar conhecimentos científicos e, como aliados das mães, vivenciem a paternidade de maneira mais participativa e plena.

Acesse o material aqui.

Creative Commons - CC BY 3.0

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