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O que são os grupos sanguíneos?

Criado em 23/10/14 12h06
Por Plenarinho - Câmara dos Deputados

No dia 10 de dezembro de 1900, um cientista austríaco chamado Karl Landsteiner fez uma descoberta que já ajudou a salvar milhões de vidas e a evitar que várias pessoas ficassem doentes. Mas o que foi que ele fez? Ele descobriu os grupos sangüíneos A, B e O.

Mais tarde, os pesquisadores Decastello e Sturli descobriram mais um grupo sangüíneo: o AB. Mas afinal, o que são grupos sangüíneos? São uma espécie de "marca" ou "família" do sangue. Eles são formados por antígenos (substâncias que o organismo considera estranhas e contra as quais começa a produzir anticorpos para se defender). Quando um antígeno está presente, isso significa que a pessoa herdou o gene de um ou de ambos os pais, e que esse gene poderá ser transmitido para a próxima geração.

Salvando vidas e evitando doenças

No passado, como conta a médica e pesquisadora Maria Teresita Bendicho, alguns médicos usavam até sangue de outros animais quando uma pessoa precisava de uma transfusão. Isso causou diversos problemas e até mortes.

Depois, os médicos passaram a fazer transfusão de sangue só entre seres humanos. Porém, as doenças e as mortes continuaram acontecendo. Isso porque, como não se conheciam ainda os grupos sangüíneos, a pessoa que recebia um sangue diferente do dela ficava doente. Maria Teresita Bendicho explica que, se uma pessoa tem sangue tipo A e recebe sangue tipo B, o corpo vai rejeitar esse sangue e isso pode causar doenças e levar até a morte.

A pesquisadora conta que, antes da descoberta dos grupos sanguíneos, a transfusão de sangue era feita por tentativa e erro. Porém, os médicos começaram a perceber que algumas pessoas, quando recebiam sangue de outras, ficavam doentes; enquanto outras não.

Dessa forma, pesquisadores decidiram estudar por que isso ocorria, e foi assim que Karl Landsteiner chegou à descoberta dos grupos sangüíneos.

Fator Rh

Além da classificação em A, B, O e AB -- a qual recebe o nome de classificação ABO --, existe uma outra que age em parceria com ela: a classificação Rh. Essa classificação também foi descoberta por Karl Landsteiner em 1940. O cientista percebeu que, em alguns casos, mesmo que uma pessoa com tipo sangüíneo A recebesse sangue do tipo A, ela ainda apresentava problemas.

Foi então que ele descobriu a presença de uma substância chamada fator Rh que está presente no sangue. A partir desse momento, os grupos sangüíneos passaram a ser classificados também em positivo ou negativo. Ou seja, o sangue tipo B pode ser B negativo ou B positivo. O fator Rh recebeu esse nome porque a substância foi descoberta primeiro em um macaco da espécie Rheus.

Doação

A partir das pesquisas, descobriu-se exatamente qual tipo de sangue cada pessoa pode receber. Verificou-se que pessoas que têm tipo de sangue AB positivo podem receber doações de qualquer grupo sangüíneo. Por isso, elas são chamadas de receptores universais.

Já as pessoas que têm sangue tipo O negativo podem doar sangue para pessoas de todos os grupos sangüíneos. São os chamados doadores universais.

Creative Commons - CC BY 3.0

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