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Saiba mais sobre a vida de Saint Exupéry, autor de “O Pequeno Príncipe”

Criado em 02/07/15 10h06 e atualizado em 05/08/20 22h48
Por Radioagência Nacional

É muito simples: “só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos”.
 
Ele ficou famoso com a fábula “O Pequeno Príncipe”, lançada em 1943. Antoine de Saint Exupéry nasceu no dia 29 de junho de 1900.
 
O autor de um dos mais famosos best-sellers do pós-guerra, nasceu em  Lyon, na França. Terceiro filho do conde Saint-Exupéry e da condessa Marie Fascolombe, Antoine teve uma infância tranquila apesar de ter perdido o pai aos quatro anos. A mãe assumiu a educação dos cinco filhos e foi a mãe quem o incentivou a escrever contos e prosas.
 

Saint Exupéry
Creative Commons - CC BY 3.0 - Saint Exupéry

Agence France-Presse - NY Times online / Wikipedia

Primeiro, Antoine estudou no tradicional colégio jesuíta Notre Dame de Saint Croix, fundado pelos Padres da Santa Cruz em 1856, em Paris. Mas, com o início da primeira guerra mundial, em 1914,  Antoine e o irmão François foram estudar no colégio dos Maristas, em Friburgo, na Suíça. Ficaram por lá por três anos.
 
De volta à França, ao fazer um passeio de avião com um amigo, se apaixonou por aviação. Primeiro tentou entrar para a Escola Naval, mas foi reprovado. Só, aos 21 anos, foi admitido no Segundo Regimento de Estrasburgo, onde conseguiu a licença para piloto. 
 
Trabalhou para a companhia Latécoére onde ajudou a implantar rotas de correio aéreo na África, América do Sul e Atlântico Sul. Em uma dessas viagens publicou o primeiro livro, “Correio do Sul”, em 1929.
 
Mesmo apaixonado por aviação, Antoine Saint Exupéry não deixou de lado a literatura. Escreveu várias obras sempre usando elementos da aviação e de guerra. Entre elas, “O Aviador” e “Voo Noturno”. Trabalhou ainda como repórter em Paris.
 
Na primeira fase da segunda guerra mundial, foi para a Força Aérea dos Estados Unidos. Fazia voos de reconhecimento para os aliados. E foi nos Estados Unidos, em 1943, que escreveu o livro mais famoso: “O Pequeno Príncipe”.
 

“Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa”.

Cheio de simbolismos, o livro conta a história de um piloto de avião que sofre um acidente e cai no deserto do Saara. Ele precisava consertar a sua máquina em poucos dias, antes que o estoque de água acabasse. Perdido no deserto, o piloto se surpreende ao encontrar um garoto, o Pequeno Príncipe. Aos poucos, descobre a fabulosa história do menino.
 

 “O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá mais se tem”.

O Pequeno Príncipe sugere ao leitor o quanto podem ser equivocados nossos julgamentos e como  podem nos levar à solidão.

“Aqueles que passam por nós,
não vão sós, não nos deixam sós.
Deixam um pouco de si,
levam um pouco de nós."

O livro vendeu mais de 80 milhões de exemplares no mundo todo e foi traduzido para 180 línguas.

E a história foi parar nas telas do cinema. A primeira adaptação foi feita em 1974. E para os fãs do Pequeno Príncipe uma boa notícia: Em agosto estreia nas telonas do Brasil a versão animada, dirigida pelo americano Mark Osborne.
 
Saint-Exupéry morreu num acidente de avião em 31 de julho de 1944 durante a segunda guerra mundial. Seu corpo nunca foi encontrado. Em 1998, um pescador de Marselha, Jean Claude Bianco, pescou uma pulseira prateada, com o nome de Antoine de Saint Exupéry e da mulher inscritos. Os restos do avião foram achados em 2004.

Creative Commons - CC BY 3.0

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