Culturando

Publicado em 17/09/2018 - 14:22 e atualizado em 19/08/2019 - 14:56

Região: Sul | Classificação Indicativa: Livre |

Gênero: Documentário

Quantidade de episódios: 5

Duração de cada episódio: 26 minutos

Sinopse: 

Culturando apresenta cinco histórias de coletivos formados por jovens moradores de periferias no Brasil, que superam as dificuldades do dia a dia através de arranjos artísticos e culturais. A série proporciona visibilidade às manifestações de novas vozes que vivem à margem dos centros urbanos, e busca divulgar exemplos de ações colaborativas que conseguem transformar espaços de convivência de forma sustentável. A possível falta de perspectiva é substituída pela paixão que move estes jovens e consegue mudar suas vidas, mostrando em cada episódio um tema: cultura hip hop, artes cênicas, agroecologia, ciclismo e audiovisual.

Culturando pretende trazer um pensamento de uma sociedade mais includente, além de difundir a cultura periférica, de democratizar o acesso à arte e trazer ideias que possam proporcionar novos caminhos para crianças e jovens brasileiros realizarem seus sonhos.

Sinopses dos episódios:

Episódio 1 

Episódio 2 

Episódio 3

Episódio 4

Episódio 5

Direção:

Christopher Boomerang Hopi Chapman

Hopi Chapman: Bacharel em Sociologia e Mestre em Cinema e TV pela Universidade de Amsterdã na Holanda, em 1998. Trabalha há 20 anos com produções audiovisuais como professor, roteirista, diretor, diretor de fotografia e montador. Criou na Holanda e no Brasil vídeos institucionais, comerciais, programas de TV e documentários.

Desde 2007 é proprietário da produtora Flow Filmes, sediada em Porto Alegre. Em 2007 realizou para a TV pública holandesa uma série de programas sobre o intercâmbio entre designers holandeses, brasileiros e costureiros da periferia de Fortaleza/CE. Fez direção e roteiro do curta-metragem ‘Linhas em Mãos’ sobre a vida da costureira Delcídia, líder comunitária da periferia de Fortaleza. O curta foi selecionado na 2ª. Mostra Curta Audiovisual de Campinas em 2007, adquirido em 2013 pelo SESC-TV (Curtadoc) e em 2015 pela TV Justiça. Foi um dos autores do argumento, roteirista e diretor de episódio da série Culturando, realizada através de edital Prodav12/2015 – TVs Públicas, atualmente em fase de finalização, que será exibida nacionalmente no segundo semestre de 2018.

Em 2011 realizou um curso de vídeo básico de um ano na ONG Camp para jovens moradores das ilhas na periferia de Porto Alegre. Atualmente ministra cursos de edição na Escola Fluxo, em Porto Alegre, e desenvolve projetos em parcerias com outras produtoras, especialmente ligados à arte, cultura e documentário.

Cris Reque

Formada em Comunicação social pela UFRGS em 1999 e Mestre pela PUCRS em 2017, Cris Reque iniciou a carreira no cinema como assistente de montagem em diversos curtas gaúchos entre 1998 e 2001. Logo começou a atuar como produtora e assistente de direção em dezenas de curtas, documentários e séries de TV para a RBS (Filiada à Rede Globo) e TVE. Sua primeira produção executiva foi o curta de animação Docinhos, dirigido por José Maia e Frederico Pinto em 2002. Seu primeiro filme como roteirista e diretora, Mãe Monstro, venceu 5 categorias de prêmios na Mostra Gaúcha - Festival de Gramado de 2003.

Em 2006, Cris torna-se sócia da Modus Produtora, realizando roteiro, direção e produção de documentários, curtas para cinema e TV, além de institucionais e vídeos artísticos. Também em 2006 passou a orientar os alunos do curso de Cinema TECCINE da PUC-RS na montagem de filmes em 16 e 35mm em moviola, atividade que exerce até hoje.

Entre 2013 e 2014 trabalhou na Diretoria de Programação da Fundação Cultural Piratini – TVE/RS, onde foi coordenadora de produção de programas da emissora como Palcos da Vida, Cobertura do Carnaval, Cobertura do Festival de Cinema de Gramado, Concertos TVE e Pandorga, este último coproduzido com a EBC/TV Brasil para o público infantil, misturando animação, ficção e teatro de bonecos. Foi responsável pela parceria com a TAL (Televisión America Latina), e pelo gerenciamento das primeiras chamadas públicas da TVE RS nos editais Prodav B e Prodav 2 pelo Fundo Setorial do Audiovisual da Ancine / BRDE.

Em 2015 retoma suas atividades na Modus Produtora, tendo sido vencedora em 2016 do Concurso Plataforma Fumproarte da Prefeitura de Porto Alegre em arranjos regionais FSA/ANCINE para realizar seu primeiro longa-metragem de ficção como roteirista e diretora, Coração Reverso. Além disso, atuou recentemente como produtora executiva e roteirista na série de documentários Culturando, e como produtora executiva na série Mistérios de Entrever, dirigida ao público infantil, ambas destinadas às TVs públicas como primeira janela.

Felipe Diniz

Cineasta, doutor em Comunicação pela UFRGS, Formado em Comunicação Social pela UNISINOS. Em 2001, fez curso de formação em documentário na IDEP, em Barcelona na Espanha. Em 2003 abre a Modus Produtora de Imagens, onde se dedica principalmente à direção e roteiro de filmes documentários, séries para TV e institucionais. Dirigiu vídeos para Prefeitura de Porto Alegre, Ministério da Saúde, Ministério do Desenvolvimento Agrário, Ministério do Desenvolvimento Social, Funarte, entre outros.

Entre 2006 e 2007 trabalhou no Canal Futura e na Fundação Roberto Marinho, com vídeos educativos. Dirigiu os documentários “Histórias de Esquina” e “Arquivos da Cidade”, exibidos no Canal Brasil e na TVE RS, além de participar de mostras no Brasil inteiro. Em 2010 foi diretor do DVD musical “Brasil Rural Contemporâneo”. Dirigiu a série “Acesso à Ciência” em parceria com a UFRGS e o CNPQ, sobre o ensino de ciências para crianças e jovens da periferia. Participa do Programa de Alfabetização Audiovisual, desenvolvido na rede municipal de ensino, pela Secretaria Municipal da Cultura e UFRGS. Dirigiu o curta-metragem “Maria da Penha: um caso de litígio internacional”, produzido pela Casa de Cinema de Porto Alegre, premiado no Democracine 2012.

Em 2013 dirigiu uma série de vídeos para a 9ª. edição da Bienal do MERCOSUL. Foi premiado nos dois últimos editais do FAC Audiovisual, lançados em 2012 e 2013 pelo Governo do Estado do RS com os documentários “Por Onde Passeiam Tempos Mortos”, lançado em janeiro de 2014, e “Desenredo”, lançado em 2016, ambos exibidos no cinema e na TV. Dirigiu os documentários “Domésticas”, para ONG THEMIS com produção da Casa de Cinema de Porto Alegre; e “Desmedida” para UFRGS em 2016. Foi um dos diretores das séries realizadas através dos editais da ANCINE/FSA para as TVs Públicas “Mistérios de Entrever”, exibida na TV Brasil em 2017 e “Culturando”, esta última sobre e para o público jovem reunido em coletivos, atualmente em fase de finalização. É professor na instituição Universitária Uniritter nas disciplinas de Produção Audiovisual e Linguagem Audiovisual.

Karine Medeiros Emerich

Karine Emerich é cineasta e jornalista, especialista em Educação Popular pela Unisinos e em cinema pela Escola Internacional de Cinema e Televisão – Cuba. Trabalha com produção de conteúdo audiovisual, como diretora, roteirista, produtora executiva e diretora de produção de comerciais, audiovisuais, programas de TV, em filmes de ficção e documentários. Durante os anos 90 trabalhou em Lisboa/Portugal, produzindo conteúdo para canais públicos de Televisão RTP – Canal 1 e 2. Em 1999, retornou a Porto Alegre e atuou na Cooperativa de Vídeo/Casanova Filmes durante seis anos. Desde 2007, através da pH7 filmes, tem se dedicado a realizações fílmicas de sua autoria e em parceria com outros diretores e produtoras.

Entre seus trabalhos mais recentes, destacam-se diversos documentários vinculados às artes visuais, alguns originados de sua iniciativa, outros vieram através dos artistas, curadores ou colecionadores que buscaram a diretora para apresentar as propostas, atestando o reconhecimento da sua expertise em registrar instigantes obras audiovisuais relacionadas com a temática da arte, algumas inclusive premiadas em festivais nacionais, outras exibidas nos Canais Arte 1 e Prime Box Brasil.

Nos últimos anos, foi roteirista e diretora de duas séries para a TV realizadas pelos editais de TVs públicas da Ancine/FSA em parceria com a EBC: Mistérios de Entrever, de sua autoria,  foi lançada em 2017 para o público infantil, e mistura documentário com animação em uma linguagem inovadora. A série Culturando, em fase de finalização, é documental e retrata a cultura de jovens brasileiros periféricos, nas suas manifestações artísticas individuais e coletivas, e tem previsão de estreia no 2o. semestre de 2018 nas TVs públicas.

Produção:  Modos Vivendi Produtora de Audiovisual LTDA

Prêmios e Participações: (este espaço será atualizado durante o período de distribuição da edição)

Sinopses dos episódios:

Episodio 01 - Um Lugar Para Voltar

Desejos e incertezas de cinco jovens que fazem parte do grupo de teatro Galegos & Frangalhos, na região metropolitana de Porto Alegre. Letras, dança, artes visuais, teatro, cada um deles estuda a área que mais interessa. Juntos eles desenvolvem suas peças e ministram oficinas para jovens e crianças. Além de superarem seus fantasmas interiores, eles lutam para difundir sua arte e transmitir a mesma paixão para outros futuros artistas.

Episodio 02 - Plantar, Colher e Comer

Jovens agricultores trocam experiências sobre a cultura da agroecologia. Além de cuidar da terra, cozinhar e estudar, os quatro administram a rede que cuida do manejo sem agrotóxicos, da comercialização em feiras, até a criação de rótulos dos produtos. Mais do que uma atividade para ganhar dinheiro, eles vivem um novo estilo de vida, sadio e sustentável com a natureza.

Episodio 03 – Sobre Rodas Numa Ilha

Cinco jovens de Florianópolis descobriram sua ligação com a bicicleta a ponto de mudarem suas vidas. Seja fazendo do esporte seu meio de vida com serviços de entregas, seja produzindo acessórios para outras bikes ou consertando e ensinando outros consertar. A cultura de andar pela cidade com mais liberdade é um ideal em comum a todos.

Episodio 04 - Isso Me Faz Pensar

A realidade de jovens da periferia de Porto Alegre que vivem a cultura hip hop, enquanto enfrentam cotidianamente situações de preconceito, escassez e violência. Do raro protagonismo feminino em um ambiente dominado pelos homens, às dificuldades em manter o trabalho com a música, a dança ou o grafitti. Batalhas de slam, feiras livres, oficinas em escolas, marchas e shows acabam sendo para estes batalhadores um ato de resistência.

 Episodio 05 – Eu Me Sinto Infinito 

Na periferia de Curitiba, um grupo de jovens está formando uma produtora com o objetivo de realizar seus próprios filmes e outros colaborativos com os amigos poetas, músicos, skatistas e dançarinos. Além da faculdade, eles já trabalham com registros audiovisuais, enquanto buscam alternativas para promover a cultura local.

As informações da sinopse e currículo são de responsabilidade do diretor.

Compartilhar: