O programa Estúdio Móvel desta quinta (7), às 20h50, na TV Brasil, discute as ações de intervenção urbana que artistas plásticos realizam no espaço público. Para entender esse universo, que se expressa através do lambe-lambe, por exemplo, a apresentadora Liliane Reis entrevista o professor e artista plástico Pedro Sánchez e o produtor Gilberto Vieira que organiza o Circuito Grude.
O lambe-Lambe já está no inconsciente coletivo. É, basicamente, um poster de papel fixado com cola geralmente em muros e postes. Há séculos já é usado para a publicidade, divulgação e comunicação. Quem nunca viu um lambe-lambe de algum ladrão sendo procurado em filmes de faroeste?
Aqui no Brasil, é comum os lambe-lambes para divulgação de shows - os clássicos posteres de tipografia com letras enormes e em duas cores. Se aproveitando dessa técnica, alguns artistas começaram a usar o lambe-lambe para intervir na cidade de forma artística.
Editor da revista Cabulosa, feita em xilogravura, Pedro Sánchez é também um dos pioneiros da arte gráfica no Rio de Janeiro. Ele fundou o Coletivo Gráfico que pesquisa o uso de meios de reprodução de imagens alternativos para produção de objetos gráficos e sua veiculação no espaço urbano.
Durante a entrevista com Liliane Reis, ele explica como a arte não precisa estar apenas nos museus e galerias, mas também pode estar na rua. "A ideia é também criar um circuito alternativo de circulação da imagem. A pessoa que faz um lambe-lambe se apropria do espaço público utilizando a via como aparato visual com desejo de se fazer representar. A rua é um meio que está relativamente aberto para o artista plástico desenvolver isso", observa o pesquisador Pedro Sánchez.
Organizador do Circuito Grude, Gilberto Vieira comenta a dinâmica desse circuito livre de trocas de lambes, via correio, entre coletivos e artistas independentes de diferentes lugares. Eles fazem a colagens dessas obras nos espaços urbanos de diferentes cidades. "Cada
Serviço
Estúdio Móvel – quinta-feira (7), às 20h50, na TV Brasil