Caminhos da Reportagem discute condições dos presídios e da população carcerária no país

Publicado em 14/02/2017 - 17:37 e atualizado em 15/02/2017 - 11:47

Por Gecom

Complexo penitenciário ribeirão das neves

Para a socióloga e ex-diretora da geral do sistema penitenciário do Rio de Janeiro, Julita Lemgruber, a justiça criminal brasileira é disfuncional. “Você tem, principalmente, um problema grave na entrada e um problema grave na saída. O sistema penitenciário brasileiro funciona como um funil que tem uma boca enorme e uma saída muito estreita”, complementa.

 

Em cinco estados, a equipe de reportagem mostra as condições de penitenciárias federais, o dia a dia das famílias e a atuação das facções dentro e fora dos presídios.

 

Em Pernambuco, estado com maior superlotação carcerária, o programa acompanha a realização de audiências de custódia, mecanismo que pode diminuir a prisão sem a realização do julgamento. No Brasil, 40% da população carcerária está em prisão provisória.

 

Em Minas Gerais, a primeira parceria público-privada do Brasil pode vir a ser um modelo para as demais unidades prisionais da federação.

 

Este ano, 60 detentos foram mortos em Manaus, 33 em Boa Vista e 26 em Natal. No centro da crise está a disputa pelo controle do tráfico de drogas entre as facções Família do Norte, Primeiro Comando da Capital, Comando Vermelho e Sindicato do Crime. Os episódios lançaram luz sobre o sistema penitenciário do país, que tem a quarta maior população carcerária do mundo, atrás dos EUA, China e Rússia.

 

Serviço:

Caminhos da Reportagem – “Prisões e barbárie”

Quinta-feira, às 20h30, na TV Brasil.

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