Dia Nacional de Doação de Órgãos é celebrado em 27 de setembro e programa mostra os desafios para atender a extensa fila de espera por um transplante no Brasil.
Mais de 30 mil pessoas aguardam por um transplante hoje no país, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos – ABTO. E embora a taxa de doadores efetivos tenha aumentado 11,8% no primeiro semestre de 2017, a meta para o ano, de 16,5 doadores por milhão de habitantes, ainda não foi atingida de acordo com o último Registro Brasileiro de Transplantes.
Mas este é um tema que vai muito além dos números, é extremamente humano e delicado. Para a médica Daniela Salomão, convidada do NBR Entrevista inédito desta semana, a doação envolve o sentimento dos familiares que perdem um ente querido e precisam tomar esta decisão após um trabalho de esclarecimento de toda a equipe médica.
Desde 2001, a doação de órgãos no Brasil deve ser consentida, ou seja, as famílias precisam autorizar ou não a retirada dos órgãos. Por meio de campanhas anuais, o Ministério da Saúde tenta sensibilizar as pessoas sobre a importância deste ato. O Brasil é considerado o país com o maior sistema público de transplantes do mundo e um doador de órgãos pode salvar até oito vidas, de acordo com a ABTO.
Durante o bate-papo com a jornalista Ana Gabriella Sales, a médica também destaca o apoio oferecido pelo Sistema Único de Saúde aos transplantados e como funciona o cadastro técnico único, a famosa fila de espera.
O programa exibe ainda reportagens e trecho de um documentário que revela o trajeto do órgão desde a retirada até o transplante, uma verdadeira corrida contra o tempo. Você também vai conhecer o banco de tecidos do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO), do Rio de Janeiro, que inaugurou um banco de pele este ano e também ajuda vítimas de grandes queimaduras e traumas.
O NBR Entrevista inédito vai ao ar nesta sexta-feira (22/09),18h15, com reprises ao longo da programação.