O programa Segue ao Som deste sábado, dia 21, recebe o cantor e compositor pernambucano Otto. No bate-papo com o apresentador Maurício Pacheco, Otto fala sobre sua carreira, sobre suas referências na MPB brasileira e sobre o processo de composição das músicas. Segue o Som vai ao ar às 15h, na TV Brasil.
Ex-percussionista da primeira formação dos grupos Nação Zumbi e do Mundo Livre S/A, com quem gravou os dois primeiros discos, Otto saiu de Pernambuco, em 1989, com R$ 170 reais no bolso para passar dois anos na França, tocando percussão nas ruas e no metrô de Paris. Na volta, depois de uma temporada no Rio de Janeiro, Otto regressou para Recife, quando conheceu duas pontas de lança do movimento manguebeat: Chico Science e Fred Zero Quatro.
“Acho que voltei na hora certa, o mundo tava dando uma girada boa, tinha o grunge em Seattle, Kassin aqui no Rio, teve essa geração dos anos 90 que mudou. E em Recife a gente tinha a aldeia da gente e a gente queria ir pro mundo”, contou na conversa com Maurício Pacheco.
No bate-papo, Otto também falou com entusiasmo de sua carreira. “Tem dias que eu acordo e dou uma vibrada – ‘cara, virei cantor!!!!’ Eu sempre busquei contato com meu público, faço as redes sociais de forma direta”, diz o cantor e compositor.
Otto também contou um pouco sobre seu processo de composição, falando que costuma recorrer a passagens literárias, cenas de filmes, situações cotidianas vividas. Diz ainda que a inspiração do sofrimento é uma maravilha, tendo sido o principal motor do álbum Sem Gravidade, composto durante o divórcio da atriz Alessandra Negrini.
A conversa termina com Otto falando de suas grandes referências, sobretudo a MPB brasileira, considerada por ele como extremamente diversa e rica. E cita artistas como Alceu Valença, Belchior, Caetano Veloso, Luiz Gonzaga, Paulinho da Viola e Martinho da Vila.
Serviço:
Segue o Som – com Otto, sábado, dia 21, às 15h, na TV Brasil