Roseann Kennedy entrevista o ator Fioravante Almeida nesta segunda (21)

Publicado em 21/05/2018 - 09:28

O programa Conversa com Roseann Kennedy recebe o ator Fioravante Almeida para um bate-papo sobre a carreira e os desafios de se produzir cultura no país nesta segunda (21), às 21h15, na TV Brasil.

O artista destaca uma nova forma de fazer humor o stand-up comedy. "O teatro tem aquele público que ainda é muito fiel, mas tem uma nova geração mais ligada as redes sociais que se ligam mais no stand-up", afirma Fioravante.

Para o convidado de Roseann Kennedy, existe espaço tanto para as peças tradicionais como para essa nova forma de apresentação. "Acho que tem campo para todo mundo. O stand-up tem uma coisa mais ligada ao show man. Mas por outro lado, o teatro resiste há muito tempo e ele vai resistir sempre".

Ator e produtor cultural, Fioravante Almeida tem no palco o seu local de inspiração. Com 20 anos de carreira, trabalhou com José Celso Martinez, um dos mais importantes nomes da arte cênica brasileira.

Com a peça "Muro de arrimo", Fioravante ganhou o troféu de melhor ator do Prêmio Aplauso Brasil de Teatro em 2014. Recentemente fez enorme sucesso ao contracenar com o eterno trapalhão Dedé Santana na peça "Palhaços". Sua mais recente produção em cartaz em São Paulo é "Moliére", uma comédia musical que tem no papel principal Matheus Nachtergaele.

O artista critica a pressa e a impaciência das pessoas no mundo contemporâneo e diz que o ser humano precisa se reconectar um com o outro. E aponta a arte como um caminho para essa conexão.

"Quando acaba a peça, a pessoa já quer sair, já esquece. Ou então está no celular - postando e dizendo: eu estou vendo a tal peça. Acho que tá faltando uma coisa mais próxima, mais humana na gente", pondera.

Sempre de bom humor e grato a tudo o que conquista, o paulistano, que já foi locutor de rádio, sonoplasta e contracenou com vários artistas brasileiros, conta suas histórias de superação.

Fioravante Almeida lembra que com poucos dias de vida chegou a ser colocado em uma caixa de sapatos para ser atirado ao Rio Tietê. "Eu tive muita sorte", diz o ator ao recordar de sua mãe Olívia que o adotou e impediu um desfecho trágico.

E se o drama de sua vida poderia ser fonte de inspiração para outras obras, Fioravante mantém o otimismo e a persistência. "Ser artista é acordar a cada dia e encontrar uma nova inspiração e um motivo para ir prá frente", conclui.

Serviço:
Conversa com Roseann Kennedy – segunda-feira (21), às 21h15, na TV Brasil.
Conversa com Roseann Kennedy – domingo (27) para segunda-feira (28), à meia-noite, na TV Brasil

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