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Izabela Teixeira, ministra do Meio Ambiente  18/08/2014

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Ministra destaca políticas sustentáveis para cidades e cita crise hídrica

Criado em 25/03/15 16h07 e atualizado em 25/03/15 16h24
Por Da Agência Brasil Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

Entrevista coletiva da ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, após reuniaõ com secretários de MG, RJ, e SP (Valter Campanato/Agência Brasil)

Ocupação não planejada de grandes centros urbanos e o mau uso do solo tem relação direta com o problema de abastecimento de água, ressalta a ministra em evento (Valter Campanato/Agência Brasil)

A ministra do Meio Ambiente, Izabela Teixeira, defendeu nesta quarta-feira (25) a importância de desenvolver de maneira sustentável as cidades e os meios urbanos. Durante evento sobre a Governança do Solo, em Brasília, ela destacou a situação da cidade de São Paulo, em 2014, que sofreu uma crise no abastecimento de água.

Izabela Teixeira avalia que a ocupação não planejada das cidades tem relação direta com o problema. "O abandono e o mau uso que foi feito pelo processo de ocupação urbana chega ao limite de termos a maior cidade da América Latina, com dois rios cruzando sua cidade – São Paulo – vivendo uma crise hídrica nunca vista antes", disse.

Ela ressaltou a necessidade de se pensar o futuro das cidades ao avaliar o crescimento populacional nos centros urbanos. Acrescentou que os debates devem ser feitos de maneira integrada entre os agentes responsáveis. "O primeiro desafio que coloco aqui é em relação às cidades urbanas. Nós somos um país com 85% da população vivendo nessas áreas e em 2030 se espera que tenha 93% ou 95%. Nós temos que criar uma agenda e trabalhar todos juntos, independentemente de questões políticas", disse.

O presidente da Embrapa, Maurício Antônio Lopes, durante apresentação do relatório TerraClass 2012 sobre áreas desmatadas na Amazônia (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Presidente da Embrapa relaciona política de saúde pública com uso do solo. "É fundamental que não façamos com os solos o que, de certa forma, fazemos com a saúde (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

A opinião é compartilhada pelo presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Maurício Antônio Lopes. "É fundamental que nós não façamos com os solos o que, de certa forma, nós fazemos com a saúde, investindo mais na cura do que na prevenção. Com o solo devemos trabalhar muito mais na prevenção, lidando com os riscos de forma planejada", afirmou.

O representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura no Brasil (FAO), Alan Bojanic, também destacou a forte relação entre uma boa qualidade do solo e sua capacidade produtiva com a condição de vida e situação alimentar da população mundial.

"Sem solo não vamos ter alimentos para o futuro. Sem uma boa conservação do solo não vamos poder erradicar a fome no mundo. Então o tema é essencial e precisamos ter ciência, produtores engajados [com a conservação]", disse.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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