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As represas de Jaguari-Jacareí, na região de Bragança Paulista, atingiram hoje (03/06), 0% da capacidade de seu volume útil

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Cantareira opera estável com nível de 19,9% da capacidade

Criado em 14/04/15 11h53 e atualizado em 14/04/15 12h08
Por Marli Moreira Edição:Marcos Chagas Fonte:Agência Brasil

O nível do Sistema Cantareira permaneceu estável, hoje (14), pelo quarto dia seguido mesmo sem a incidência de chuvas em sua cabeceira. A pluviometria está em 11,2 milímetros, o que representa 12,5% da média histórica esperada para todo o mês de abril. Desde o sábado (11), o índice está em 19,9% segundo o cálculo feito com base no volume útil, água que fica acima das comportas com captação por gravidade.

Cantareira

Nível do Cantareira permanece estável pelo quarto dia seguido mesmo sem chuvas na cabeceira

Levando em conta o uso da primeira cota do volume morto – água que fica abaixo das comportas e retirada por meio de bombeamento –, o nível está em 15,4%. Os dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) indicam que o volume disponível para o abastecimento na região metropolitana de São Paulo é 195,6 bilhões de litros.

Antes da crise hídrica, iniciada há um ano após um verão sem chuvas, entre 2013 e 2014, o Cantareira abastecia em torno de 9 milhões de pessoas, número que caiu, gradativamente, para 5,6 milhões. Além de reduzir as retiradas pela migração do atendimento para outros sistemas, a Sabesp tem recorrido à estratégia de concessão de bônus para quem economiza e multa para gastos elevados.

Represa de Guarapiranga

Represa de Guarapiranga passa a abastecer 250 mil pessoas que recebem água de CantareiraGoverno de São Paulo/Divulgação

Ontem (13), o governo paulista anunciou um novo remanejamento que deve diminuir o uso da água do Cantareira. Ao menos 250 mil pessoas abastecidas pela Represa do Guarapiranga passarão a ser atendidas pelo Sistema Rio Grande. O volume que deixa de ser retirado do Guarapiranga deverá ser transferido para abastecer alguns bairros que dependem do Cantareira.

Entre eles estão o Ipiranga, na zona sul; Pinheiros, na zona oeste e uma parte da cidade de Osasco, a oeste da Grande São Paulo. A demanda dessas localidades ficará a cargo tanto do Guarapiranga quanto do Cantareira.

Embora tenha apresentado ligeira queda no nível de 0,2 ponto percentual entre ontem (13) e hoje (14) , o Sistema Rio Grande foi o que atingiu a melhor recuperação hídrica, operando com 96,3% de sua capacidade. Criado em 1958 , este sistema atendia, até 2013, as cidades de São Bernardo, Diadema e uma pequena parte de Santo André.

No ano passado, mais bairros de Santos André passaram a ser atendidos e, agora, o consumo está sendo ampliado para a zona sul da cidade de São Paulo, incluindo os bairros Balneário São Francisco, Cidade Júlia, Eldorado, Jardim Apurá, Jardim Guacuri, Jardim Rubilene, Jardim Selma e Pedreira.

Na medição da Sabesp, divulgada hoje (14), constam que dos seis mananciais administrados por essa empresa na região metropolitana de São Paulo, dois permaneceram com o armazenamento estável, o Cantareira com 19,9% e o Alto Cotia que opera com 64,6% de sua capacidade. Os demais tiveram queda: Alto Tietê (de 22% para 21,8%); Guarapiranga (de 83,6% para 83,5%); Rio Grande (de 96,5% para 96,3%) e o Rio Claro (de 45,5% para 45,3%).

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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