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Rua da região central de São Paulo recebe evento com serviços de cidadania

Criado em 13/05/15 18h27 e atualizado em 13/05/15 18h51
Por Camila Maciel Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

A Rua Santa Ifigênia, conhecida pelo comércio de eletrônicos no centro de São Paulo, tornou-se hoje (13) a Rua Cidadã. Este é o nome do projeto da organização não governamental Rede Social do Centro, que oferta diversos serviços públicos e gratuitos em tendas, ocupando toda a via como um mutirão de cidadania. A proposta é fazer com que moradores, pessoas em situação de rua e trabalhadores do centro tenham acesso, em um só lugar, a serviços de assistência social, de trabalho e emprego, saúde, entre outros, além de apresentações culturais.

A secretária Elaine Cristina, 48 anos, trabalhava na tenda da Câmara de Dirigentes Lojistas da Santa Efigênia e resolveu pegar a fila da tenda ao lado, quando ouviu o apresentador no palco falar sobre os riscos da Hepatite C. “Ele falou dos meios de transmissão e que você pode pegar até pelo esmalte, quando vai a manicure, por exemplo. Vim na fila para fazer o teste porque fiquei apavorada”, disse sorrindo, para, em seguida, respirar aliviada com o exame negativo. A estimativa é que 5 mil atendimentos são feitos em um evento como este.

O procurador da República Jefferson Aparecido Dias, do Ministério Público Federal (MPF), que é parceiro da iniciativa, explica que os serviços levam em consideração o perfil do local. “Aqui, temos estrangeiros, pessoas de outros pontos do estado que vêm fazer compras”, exemplificou. No caso dos imigrantes, as dúvidas são, normalmente, sobre os processos de regularização no país. Os moradores de rua também são um público-alvo dessa iniciativa. “Com esta população, um desafio ainda é a ausência documental, que acaba dificultando o acesso a outros direitos”.

Para passar pela tenda de quiropraxia (massagem que remove interferências que desajustam a coluna), a fila era constante na tarde de hoje. “Já medi pressão, fiz exame de diabete, do HIV, graças a Deus está tudo bem. Agora vou fechar com a massagem”, relatou a dona de casa Joana Souza, 54 anos, moradora da região. Ela avalia que a concentração desses serviços em um só lugar facilita o dia a dia. “Se fosse sair de casa para fazer tudo isso, não iria nunca. Aqui fica fácil”, declarou.

Os serviços de saúde com exames, como teste de glicemia, HIV, hepatite C, pressão arterial, eram os mais concorridos. A tenda da prefeitura que alertava sobre os riscos da dengue também atraiu curiosos, como o motorista Alexander Alves, 42 anos, morador de Pirituba, zona oeste. “Vim fazer compras e aproveitei para conferir alguns serviços. Queria passar pelo CAT [Centro de Apoio ao Trabalho], mas a fila está grande”, lamentou.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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