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TJ do Rio faz agenda concentrada para conciliação entre consumidores e empresas
Criado em 25/05/15 20h46
e atualizado em 25/05/15 21h01
Por Da Agência Brasil
Edição:Jorge Wamburg
Fonte:Agência Brasil
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), iniciou hoje (25) a Agenda Concentrada de Conciliação/Mediação para solucionar os conflitos entre consumidores e empresas, com a realização de 348 audiências simultâneas sobre processos que tramitam em varas cíveis das comarcas da capital e do interior, localizadas próximas ao Rio.
A iniciativa é do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec). De acordo com o presidente do Nupemec, desembargador César Cury, o aumento da demanda de ações impetradas por consumidores insatisfeitos com produtos e serviços das empresas, fez com que o núcleo investisse na mediação e conciliação visando reduzir o estoque de processos existentes.
“Vamos envidar todos os esforços na realização conjunta e simultânea de sessões de conciliação, mediação, negociação para que as partes, consumidores e empresas possam dialogar, encontrar a resolução do seu problema e encerrar o litígio”, explicou Cury.
Os casos tratados nas audiências são os mais variados, desde insatisfação com serviços ou cobrança de juros abusivos até fraudes bancárias, como foi o caso da cliente da advogada Carla Tiedemann da Cunha Barreto.
"É uma situação muito grave e causou problemas pessoais para ela, problemas de saúde e psicológico por conta de uma fraude grosseira. Outros bancos se negaram a abrir créditos ou qualquer tipo de conta no nome dela e informaram a ela, mas o banco processado, não. Ele se negou a cancelar esse empréstimo, principalmente o consignado, que sai da pensão dela de INSS", contou.
Segundo Carla, o processo demoraria cerca de dois anos para ser resolvido e a mediação é uma forma de solucionar rapidamente a questão e que atenda as duas partes. Para a advogada, a conciliação só tem vantagem quando a outra parte também está disposta a chegar a um acordo, e no caso de sua cliente, ela acredita que o problema será solucionado nessa audiência, quase um ano a menos do que se fosse esperar o julgamento na justiça comum.
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