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Greve de carteiros na Baixada Fluminense prejudica milhares de pessoas

Criado em 22/07/15 18h58 e atualizado em 22/07/15 19h00
Por Da Agência Brasil Edição:Maria Claudia Fonte:Agência Brasil

Os funcionários da unidade do centro de distribuição domiciliar Centenário dos Correios de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, paralisou hoje (22) as atividades por tempo indeterminado, deixando de entregar milhares de correspondências aos moradores da região.

Segundo nota dos Correios, a entrega de encomendas urgentes está sendo realizada normalmente por outras unidades. “A empresa estuda realização de mutirões para regularizar a entrega de objetos não urgentes.”

De acordo com o diretor do sindicato dos trabalhadores na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Sintect/RJ), Pedro Alexandre Santana, a unidade atende uma população de cerca 350 mil pessoas. O restante da população – cerca de 110 mil moradores – é atendida pela unidade de Vilar dos Teles, e não foi prejudicada.

Santana disse que a unidade Centenário paralisou porque há déficit de funcionários. Segundo ele, a distribuidora tem apenas 34 trabalhadores, quando deveria ter 57. Cerca de 35 mil cartas e correspondências são entregues por dia nesta unidade.

Os carteiros reivindicam melhores condições de trabalho, concurso público para preencher esse déficit de funcionários e uma solução para os problemas de falta de segurança. O vice-presidente do Sintect/RJ, Anisio Gomes, relatou que a qualidade do serviço está caindo por conta dessas dificuldades. “Isso tudo é um grito do trabalhador, que não aguenta mais o que está acontecendo”.

Gomes reclamou do grave problema de segurança pública enfrentado pelos carteiros, que já foram assaltados muitas vezes. “Nós temos sofrido muitos assaltos. Isso tem causado o afastamento de muitos trabalhadores, por motivos de síndrome do pânico. É um problema seríssimo". Segundo ele, a unidade de Vilar dos Teles também passa pela mesma situação. “É um problema que está afetando todo o estado”, acrescentou. 

O ex-carteiro Bismarck Martins, que trabalhou na unidade de Vilar dos Teles por três anos, relata que deixou o emprego por falta de condições adequadas de trabalho. Ele citou alguns dos problemas: “não tem funcionários suficientes para trabalhar, o prédio é velho e está quase caindo".

Os trabalhadores em greve estarão amanhã (23) no edifício-sede dos Correios, no centro do Rio para tentar negociar as demandas da categoria.

Editor Maria Claudia
Creative Commons - CC BY 3.0

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