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Aeronautas e aeroviários protestam em Guarulhos por melhor condição de trabalho

Criado em 25/09/15 12h17 e atualizado em 25/09/15 12h30
Por Flávia Albuquerque Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Cerca de 50 trabalhadores do setor da aviação civil fizeram hoje (25) um ato simbólico, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, para chamar a atenção sobre as condições de trabalho e suas reivindicações perante as empresas. Os aeronautas e aeroviários de vários estados se concentraram em frente à subsede do Sindicato dos Aeroviários Guarulhos e fizeram uma caminhada pelo saguão do aeroporto. A pauta de reivindicações foi protocolada esta semana pela federação e pelos sindicatos da categoria no Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (Snea).

A categoria reivindica 15% de reajuste salarial (reposição da inflação, mais aumento real de produtividade das empresas) e 20% de aumento nos auxílios alimentação e refeição. Eles pedem ainda correções nas diárias nacionais e internacionais, melhoria nas condições de trabalho e valorização e ampliação dos direitos sociais.

Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Aeroviários (SNA), Luiz Rocha, o mote da campanha é Aviação Transporta o Brasil: Crise Aqui Não!, pois dados recentes da Agência Nacional de Aviação Civil mostram que, em 2015, 4,2 milhões de pessoas viajaram por meio de empresas aéreas. Em 2014, esse número foi de 3,6 milhões de pessoas. Pelo Brasil, foram 56,5 milhões de passageiros, 2 milhões a mais do que no ano passado.

“Nós queremos mostrar a insatisfação dos trabalhadores, já que não é verdade que há crise na aviação. Entregamos a pauta de reivindicações para as empresas e temos uma reunião agendada para o dia 21 para abrir a rodada de negociações. A primeira manifestação das empresas não foi positiva e, caso não tenhamos sucesso, vamos fazer novas assembleias e há possibilidade de uma grande greve”, afirmou Rocha.

Ele ressaltou ainda que há uma série de demissões no setor em todo o Brasil e precarização da mão de obra, com a contratação de trabalhadores terceirizados com salários bem menores. O presidente do SNA informou também que um novo ato nacional e maior está previsto para dia 26 de outubro.

O Snea foi procurado, mas ainda não se pronuncionou sobre o assunto.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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