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Movimentação na entrada da Fundação Casa da Vila Leopoldina, zona oeste da capital paulista. Os adolescentes começaram uma rebelião na unidade, com sete funcionários reféns

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Adolescentes fazem rebelião e tornam quatro funcionários reféns em São Paulo

Criado em 09/10/15 09h32 e atualizado em 09/10/15 10h17
Por Fernanda Cruz Edição:José Romildo Fonte:Agência Brasil

Rebelião na unidade de Pirituba, zona norte de São Paulo, da Fundação Casa, durou mais de quatro horas: começou ontem (8) às 21h20, e terminou na madrugada (1h40) de hoje (9). Quatro servidores foram feitos reféns, mas foram liberados sem ferimentos. 

A Corregedoria Geral da Fundação informou que abriu sindicância para apurar as causas do tumulto. “Todos os jovens envolvidos passarão por uma Comissão de Avaliação Disciplinar (CAD) para análise de sanções disciplinares a serem aplicadas. A comissão é formada por servidores de várias áreas do próprio centro socioeducativo. O Judiciário e os familiares dos adolescentes foram informados da ocorrência”, diz nota da instituição.

No último mês, a Fundação Casa registrou seis fugas, a maioria na zona leste da capital. O número de fugitivos chegou a 132, dos quais apenas 32 foram recapturados.

Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança e ao Adolescente (Sitraemfa), João Faustino, as unidades da zona leste estão com carência de vigilantes, já que a empresa terceirizada que fazia o serviço entrou em falência.

Para ele, as constantes fugas têm relação com o baixo número de servidores destacados para atender os jovens. O sindicato vem preparando um dossiê para relatar as ocorrências e a situação de vulnerabilidade dos servidores para encaminhar aos órgãos de segurança.

Em nota, a Fundação Casa informou que alguns centros socioeducativos ficaram sem o serviço de vigilância patrimonial. Isso ocorreu em razão do descumprimento de obrigações contratuais da empresa terceirizada de segurança Aviseg. O problema vem sendo enfrentado desde o começo de maio. Por questão de segurança, os números de funcionários e centros afetados não são divulgados, diz o comunicado.

“O serviço que era prestado pelos vigias da empresa terceirizada está sendo realizado por servidores da Fundação Casa, em regime de hora extra”, esclarece a fundação. De acordo com a nota, o número de adolescentes por funcionário é definido levando em conta a previsão adequada de jovens que podem ser atendidos por servidores.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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