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Imagem: Flavia Abreu/Flickr/CC

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Empresa que explora transporte por barcas no Rio desiste de explorar o serviço

Criado em 13/10/15 20h30 e atualizado em 13/10/15 21h01
Por Vladimir Platonow Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

A empresa CCR Barcas, que explora o transporte aquaviário na região metropolitana do Rio e em duas cidades do litoral sul do estado informou hoje (13) a intenção de interromper o serviço. O governo do estado, por meio da Secretaria de Estado de Transportes, confirmou que recebeu o pedido da CCR Barcas, mas garantiu que a operação diária, que movimenta 100 mil passageiros, não sofrerá descontinuidade, até que haja decisão sobre o assunto, que poderá ser uma nova licitação.

A CCR Barcas pediu ao governo fluminense o distrato amigável do contrato de concessão para o transporte aquaviário de passageiros. A empresa argumentou que a medida se fundamenta em estudo feito pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que apontaria desequilíbrio econômico-financeiro do contrato de concessão.

Em nota enviada à imprensa, a empresa ressaltou que manterá o transporte diário de passageiros até que seja feita nova licitação. A CCR Barcas opera quatro linhas na região metropolitana: Praça 15 (Rio) – Praça Araribóia (Niterói), Praça 15 – Charitas (Niterói), Praça 15 – Ilha do Governador e Praça 15 – Ilha de Paquetá. A empresa também é responsável pelas linhas Mangaratiba – Ilha Grande e Angra dos Reis – Ilha Grande.

A Secretaria de Transportes reiterou que o contrato de concessão das barcas tem validade até 2023. O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, disse que é preciso ver os motivos que estão levando as empresas concessionárias a desistirem de explorar as barcas, pois a CCR Barcas é a terceira a desistir de operar o transporte, desde a privatização do serviço.

“É um jogo de mercado. As empresas às vezes acham que vão faturar muito e não faturam. O estado também tem que ter suas garantias. Tem um contrato [estipulando] que a empresa não pode sair unilateralmente. Vamos ver onde estão as falhas e os desequilíbrios desse contrato, porque não é trivial já ser o terceiro grande grupo que abandona essa concessão. Temos que ver desde 1997, quando este serviço foi concedido, onde estão essas falhas”, disse.

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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