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Polícia Militar do Rio

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Polícia desarticula quadrilha que atuava no transporte alternativo do Rio

Criado em 08/10/15 18h48 e atualizado em 08/10/15 19h27
Por Douglas Correa Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

A Operação Beta foi feita hoje (8), pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco/IE), para cumprimentos de mandados de busca e apreensão em dezenas de cooperativas de transportes alternativos de passageiros, no município do Rio de Janeiro.  As investigações mostraram que o grupo paramilitar obtém grandes lucros com a exploração do transporte complementar para financiamento da compra de armas, munições e corrupção de agentes públicos.

Na operação foram presos dois homens em flagrante por porte ilegal de armas e um outro, por porte de cédulas falsas de real. A polícia apreendeu R$ 55 mil e 25 veículos que operavam de forma ilegal nas cooperativas de transporte alternativo de passageiros.

A ação é um desdobramento da Operação Alfa, deflagrada no dia 14 de agosto contra um grupo de milicianos que atuava nos condomínios do Programa Minha Casa, Minha Vida. Nesses condomínios os milicianos agiam livremente expulsando moradores que se negavam a pagar taxas mensais para o grupo paramilitar, além de expulsar e até matar moradores.

  A informação é do delegado substituto da Draco, Luiz Augusto Braga.

Segundo Braga, na operação de hoje, a finalidade foi cumprir 21 mandados de busca contra as cooperativas de transportes alternativos ligadas à milícia, principalmente a “Liga da Justiça”, considerado o maior grupo paramilitar que atua no Rio de Janeiro, por ser o mais bem estruturado, com ação predominante no bairro de Campo Grande, na zona oeste da cidade. “A nossa finalidade foi agir de forma simultânea para quebrar a estrutura da quadrilha, no poder financeiro, onde ela consegue o poderio bélico com a compra de armamentos pesados”, explicou Braga.

A ação teve apoio da Polícia Civil e da Coordenadoria Especial de Transporte Complementar da prefeitura do Rio, que combate o transporte irregular de passageiros. De acordo com a investigação, a organização criminosa iniciou suas atividades em Paciência e expandiu sua atuação para vários bairros da cidade, como Ilha do Governador, Santa Cruz, Realengo, Anchieta, Campo Grande, Pavuna e Sepetiba.

 

*Colaborou Joana Moscatelli, do Radiojornalismo

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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