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Manifestantes fazem ato contra o impeachment na Esplanada dos Ministérios, em Brasília

Imagem: Valter Campanato/Agência Brasil

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Manifestantes contra e pró impeachment protestam pelo país

Criado em 11/04/16 22h02 e atualizado em 11/04/16 22h37
Por Redação Fonte:Portal EBC

Manifestantes pró e contra impeachment fazem protestos e ocupações pelo país. Acompanhe: 

Brasília

Ato contra o impeachment nesta segunda (11/04) em Brasília
Creative Commons - CC BY 3.0 - Ato contra o impeachment nesta segunda (11/04) em Brasília

Valter Campanato/Agência Brasil

Manifestantes a favor da presidente Dilma Rousseff marcharam na noite desta segunda-feira (11) em direção ao Congresso Nacional em um ato contra o impeachment.

O grupo reúne representantes dos movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e dos Pequenos Agricultores (MPA), da Central Única dos Trabalhadores (CUT), dos Artistas pela Democracia e outros.

Segundo uma das representantes do Acampamento pela Democracia, Rafaela Alves, de hoje (11) até domingo (17), o movimento pretende reunir 150 mil pessoas de todo o país na capital federal. “Ao longo desta semana, vamos fazer todos os atos que forem necessários contra o golpe, contra o impeachment, pela democracia. Entendemos que o golpe é nos trabalhadores, não somente no governo”, afirma Rafaela.

Nas proximidades da Esplanada dos Ministérios, desde a noite de domingo (10), simpatizantes do governo e defensores do impeachment começaram a montar acampamento. Os movimentos que são contra o impedimento de Dilma montam suas barracas no estacionamento do Teatro Nacional, a poucos quilômetros do Congresso.

O grupo estava concentrado no Teatro Nacional, a cerca de cinco quilômetros. Eles fecharam duas faixas na descida em direção ao Congresso.

Um corredor de 80 metros de largura no gramado central da Esplanada será ocupado pelas forças de segurança, separando os dois grupos: os contra o impeachment, do lado norte, onde fica o Teatro Nacional; os que são a favor do afastamento de Dilma, do lado sul, junto à Catedral de Brasília.

Confira a galeria de imagens

Rio de Janeiro

O ex-presidente Lula no lançamento do Manifesto Cultura pela Democracia, com artistas e intelectuais
Creative Commons - CC BY 3.0 - O ex-presidente Lula no lançamento do Manifesto Cultura pela Democracia, com artistas e intelectuais

Fernando Frazão/Agência Brasil

No Rio de Janeiro, o ato "Cultura pela Democracia", convocado pela Frente Brasil Popular, começou às 17h dentro da Fundição Progresso e lotou o centro cultural, com capacidade para 5 mil lugares. O ex-presidente Lula participou do manifesto. 

Mais de dez discursos foram feitos e exibidos do lado de fora em um telão. Falaram os dramaturgos Aderbal Freire Filho e João das Neves, os juristas Juarez Tavarez e Luiz Moreira, o ator Gregório Duvivier, a indígena Sonia Guajajara, o cineasta Luiz Carlos Barreto, o escritor Leonardo Boff, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, e os músicos Chico Buarque, Beth Carvalho, Tico Santa Cruz, Flávio Renagado e Nelson Sargento.

Confira a galeria de imagens do ato.

 

Porto Alegre

Um grupo de pessoas ligadas a movimentos sociais começou nesta segunda (11) a ocupar a Praça da Matriz, no centro histórico de Porto Alegre, em vigília contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O ato é chamado de Acampamento da Legalidade e da Democracia, e não há previsão de data para os manifestantes deixarem o local.

Durante o dia, militantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) construíram as estruturas temporárias do acampamento com cortes de bambu e pallets de madeira, que depois receberam coberturas de lona. As bagagens e colchões dos manifestantes vieram em caminhões. Segundo os movimentos, a vigília reúne delegações de várias partes do Rio Grande do Sul.

Confira a galeria de imagens.

São Paulo

Ato contra o impeachment

Desde domingo (10), manifestantes contra a abertura do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff ocupam um espaço no Largo da Batata, na zona oeste da capital paulista, com 18 barracas. Eles fazem parte do coletivo A Rua e do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e pretendem permanecer no local até domingo (17), quando se unirão a outros grupos sociais em um ato no Vale do Anhangabaú, no centro da cidade.

“Nossa ideia foi pegar essa energia de mobilização contra o golpe – porque, na nossa opinião, esse pedido de impeachment que está tramitando no Congresso é um golpe – e resolvemos vir aqui para o Largo da Batata para chamar mais a atenção e fazer uma mobilização mais permanente até conseguirmos barrar o golpe, no domingo”, disse Josué Medeiros, do coletivo A Rua. “No sábado (16), vamos encerrar aqui nossas atividades para, no domingo, podemos nos juntar lá [no Anhangabaú] com a Frente Brasil Popular e a Frente Povo Sem Medo.”

O grupo também aproveita o espaço para a ação cultural Ocupe a Democracia. Um palco foi instalado no Largo da Batata e ali se apresentarão diversos artistas nos oito dias de ocupação. No domingo (10), quem se apresentou foi Chico César. São esperados ainda shows de Tulipa Ruiz, Tiê, Edgard Scandurra e Filipe Catto, entre outros.

Ato a favor do impeachment

Há quase um mês, manifestantes que defendem a saída de Dilma ocupam a frente do prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista. Na tarde de hoje, a reportagem da Agência Brasil esteve na ocupação e contou 16 barracas, além de um espaço maior, uma tenda, onde eles mantêm uma geladeira e cadeiras para descanso. As barracas estão ocupadas desde o dia 16 de março e os manifestantes não têm uma data para deixar o local. Em média, segundo os manifestantes, cerca de 30 pessoas dormem na ocupação todos os dias.

Em alguns momentos, eles apitam ou seguram faixas pedindo o impeachment e buscando apoio de motoristas que passam pela Paulista. Alguns motoristas buzinam em apoio aos manifestantes.

O motoboy Rodrigo Ikezili é um do que ocupam a frente da Fiesp desde o dia 16 de março. Ikezili diz que não faz parte de nenhum movimento e que deixou a esposa e duas filhas em casa para participar do ato porque quer mudar o país. “Nosso foco é o impeachment, no primeiro momento. Depois, conversaremos com todos [da ocupação] para ver como vai ser”, disse ele.

Confira a galeria de imagens. 

Creative Commons - CC BY 3.0

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