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Três ônibus utilizados para transporte de estudantes foram incendiados na madrugada desta terça-feira (5) no pátio da Prefeitura de Ilhota, em Santa Catarina

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Dez linhas de ônibus de Florianópolis continuam suspensas após último ataque

Criado em 06/02/13 14h25 e atualizado em 06/02/13 14h34
Por Camila Maciel Edição:Davi Oliveira Fonte: Enviada especial

Ônibus incendiado em Santa Catarina
Três ônibus utilizados para transporte de estudantes foram incendiados na madrugada da terça-feira (5) no pátio da prefeitura de Ilhota (Marcelo Camargo/ABr)

Florianópolis - Depois do ataque a um ônibus no bairro Caeira do Saco dos Limões, no fim da tarde de ontem (5), a Secretaria Municipal de Transportes, Mobilidade e Terminais da prefeitura de Florianópolis suspendeu a circulação de dez linhas sociais que trafegam em bairros periféricos da capital catarinense.

Em reunião na manhã de hoje (6) com representações sindicais de empresários e trabalhadores, o órgão decidiu manter a operação de circulação dos ônibus em Florianópolis com escolta da polícia entre as 20h e as 23h. As linhas sociais, que fazem trechos dentro dos bairros, permanecem suspensas.

“Fazemos reuniões quase todos os dias para avaliar a operação, mas essa especificamente foi convocada depois do ataque de ontem”, declarou Vinicius Cofferri, diretor de operações da secretaria. Depois de quatro dias sem que fossem registrados incidentes em Florianópolis, um ônibus da empresa de transporte urbano Transol foi incendiado.

Com o plano de emergência, a partir das 20 horas, há redução de pelo menos 50% da oferta de horários para possibilitar que todos os ônibus em circulação tenham proteção policial, informou.

Cofferri disse ainda que irá solicitar à Polícia Militar a antecipação do horário da escolta para as 18 horas. “Vamos ter uma reunião hoje à tarde para determinadas as linhas de ônibus mais críticas, vulneráveis a ataques”, explicou. Ele avalia que estratégia de proteção policial aos ônibus está funcionado. “A prova é que esse último ocorreu durante o dia, quando não havia escolta”, declarou.

O diretor de operações reconhece que o plano emergencial tem gerado transtornos para os catarinenses. “Infelizmente, não vamos conseguir oferecer horário, frequência, conforto, lotação adequada. Privilegiou-se a segurança. Temos que tomar uma decisão nesse momento e estamos dando prioridade à segurança”, argumentou.

Edição: Davi Oliveira

 

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