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Consumo de peixe no Brasil ainda não é o ideal.

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Exame da Proteste detecta arsênio em quantidade acima da lei em peixes frescos vendidos em SP

Criado em 27/02/13 19h40 e atualizado em 27/02/13 20h00
Por Elaine Patricia Cruz Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Campanha incentiva o consumo de peixe no país
(Foto: bluguia_pablo/ Creative Commons)

São Paulo – Análises feitas pela Proteste Associação de Consumidores encontraram arsênio em peixes frescos vendidos em São Paulo. Segundo a associação, 72,5% das amostras de peixes apresentavam a substância em quantidade superior ao limite estabelecido por lei. A preocupação da Proteste é que a presença do metal em alimentos pode ser relacionada a problemas renais, hepáticos e no sistema nervoso.

Os peixes analisados, segundo a Proteste, foram atum, corvina, pintado e sardinha. A compra dos peixes foi feita em novembro de 2012 em 16 estabelecimentos comerciais de São Paulo. Eles foram levados para um laboratório a fim de detectar a presença de metais, tais como cádmio, chumbo, mercúrio e arsênio, que podem ser absorvidos em águas contaminadas.

Nos resultados das análises laboratoriais não foram encontrados vestígios de cádmio ou de chumbo. No caso do mercúrio, 58% das amostras continham a substância, mas em quantidade inferior ao estabelecido pela lei. O arsênio foi encontrada em quantidade acima do permitido nos atuns e sardinhas de todos os 16 pontos de venda analisados. Somente o pintado não apresentou contaminação por arsênio e outros metais. Na corvina, 90% das amostras continham mercúrio em quantidade acima da lei.

Apesar da quantidade de arsênio estar acima do permitido, a Proteste não sabe determinar, com certeza, se isso é realmente perigoso. Segundo a associação, ainda não há no país laboratórios privados que prestem o serviço de análise para diferenciar se o arsênio é orgânico ou inorgânico (mais perigoso). As análises que foram feitas, de acordo com a Proteste, detectaram apenas a quantidade total de arsênio, sem diferenciá-lo.

O resultado da análise foi encaminhada esta semana para o Ministério da Agricultura, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Coordenação de Vigilância de Saúde de São Paulo e a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente de São Paulo. Além do resultado, a Proteste encaminhou uma reivindicação solicitando que sejam disponibilizados laboratórios privados que façam a diferenciação entre os tipos de arsênio. A entidade também cobrou um monitoramento constante do pescado nacional a fim de garantir um produto de qualidade para o consumidor.

 

Edição: Aécio Amado

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