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Dia da Luta Antimanicomial é comemorado em 18 de maio

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Luta Antimanicomial enfraquece o estigma da "loucura"

Criado em 15/05/13 06h43 e atualizado em 15/05/13 08h34
Por Allan Walbert Fonte:Portal EBC

Por muito tempo,  as pessoas que sofriam de tormentos psíquicos eram excluídas totalmente da sociedade, obrigadas a viver em regimes de clausura em manicômicos e tratadas por terapia quase que unicamente medicamentosa. A Semana de Luta Antimanicomial, comemorada anualmente de 13 a 18 de maio, lembra a mudança de paradigma no tratamento dispensado a esses cidadãos.

De loucos e perigosos, essas pessoas passaram a contar no serviço público com uma política que objetiva maior humanização no acolhimento, tratamento e acompanhamento dos seus problemas.

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O marco da política nacional de saúde mental vem da 1ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1987, de onde saiu em seu relatório final a proposta de política de saúde mental da Nova República. Em 2001, o país ganhava uma legislação específica sobre a reforma dos serviços de atenção psicossocial em saúde mental, a Lei 10.216.

Acesse o relatório final da 1ª Conferência Nacional de Saúde Mental, de 1987

O presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante, lembra que na redemocratização, em 1989, as novas prefeituras começaram a realizar o fechamento de hospitais psiquiátricos. “Esse é o exemplo de Santos (São Paulo) onde foi fechado um hospital psiquiátrico e o fechamento correspondeu à abertura de vários serviços de atenção psicossocial”, conta.

No vídeo abaixo, Amarante faz um resgate histórico da luta antimanicomial no Brasil. Entenda como foi o processo:

Creative Commons - CC BY 3.0 -

Uma das principais características da modificação do sistema assistencial é a suplantação do tratamento centrado na hospitalização psiquiátrica. O parâmetro passa a ser o atendimento ambulatorial especializado, integrado à rede básica e com atividades de reintegração social.

Segundo Amarante, ao mesmo tempo em que houve avanços alguns pontos precisam ser melhorados.”Conseguimos nos úlltimos anos fechar mais de 40 mil leitos psiquiátricos. Infelizmente, ainda temos uns trinta mil leitos e muitas dificuldades para chegar até eles. Por outro lado, conseguimos criar cerca de dois mil Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) no Brasil. Ainda é muito pouco. No Rio de Janeiro, temos um CAPS para cada três milhões de habitantes”, revelou.

Creative Commons - CC BY 3.0 -

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Creative Commons - CC BY 3.0

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