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Ministro diz que Brasil pode comemorar pesquisa da OIT sobre emprego entre jovens
Criado em 08/05/13 15h35
e atualizado em 08/05/13 16h01
Por Carolina Sarres
Edição:Davi Oliveira
Fonte:Agência Brasil
Brasília – O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, disse hoje (8) que o índice de desemprego entre os jovens brasileiros, de 13,7% em 2012, de acordo com relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado nesta quarta-feira, é fruto das medidas que vêm sendo adotadas para promover a geração de empregos no país. O resultado do Brasil é o menor na série entre 2000 e 2012.
“O Brasil pode comemorar o resultado do relatório, mas não pode se descuidar”, disse o ministro, que participou, na manhã desta quarta-feira (8), de um seminário sobre agroecologia, no Senado.
Os países em desenvolvimento, inclusive o Brasil, se destacaram no relatório da OIT, chamado Tendências Globais de Emprego para a Juventude, por apresentar índices de emprego na faixa etária dos 15 aos 24 anos relativamente melhores do que os dos países desenvolvidos, afetados pela crise financeira internacional.
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Segundo ele, no próximo balanço do governo sobre empregos formais, deve haver o aumento do número de trabalhadores com carteira assinada. Os resultados da geração de empregos formais no país são divulgados mensalmente pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segundo o último balanço, o país registrou menos postos de trabalho formais em março do que em fevereiro.
Sobre os novos direitos dos empregados domésticos e o andamento da regulamentação dos pontos ainda pendentes previstos na Emenda Constitucional 72, Dias informou que a comissão mista formada no Congresso está em vias de votar o projeto proposto pelo senador Romero Jucá (PMDB-RR).
A deliberação sobre a matéria vem sendo adiada devido a vários pontos polêmicos, como a multa de 40% sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) do empregado, em caso de demissão sem justa causa. Na comissão parlamentar, foi cogitada a redução para algo entre 5% e 10%. O ministro do Trabalho reiterou sua posição em favor da multa de 40%.
Edição: Davi Oliveira
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