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Acampados na aldeia Laranjeira Ñanderu, em Rio Brilhante (MS), índios guarani-kaiowá aguardam decisão da justiça sobre a demarcação da terra. Com o futuro indefinido, eles não podem plantar e dependem das cestas básicas e da assistência governamental.

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Número de suicídios é maior entre os guaranis-kaiowás

Criado em 27/06/13 11h15 e atualizado em 27/06/13 11h31
Por Luciene Cruz Edição:Talita Cavalcante Fonte:Agência Brasil

Brasília – Dados divulgados hoje (27) pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) mostram que, de um total de 23 suicídios de índios em 2012 no país, nove ocorreram entre integrantes da etnia Guarani-Kaiowá. Segundo a entidade, a prática do “suicídio está causando um genocídio silencioso” em Mato Grosso do Sul.

Os números fazem parte do Relatório de Violência contra os Povos Indígenas. Segundo o estudo, os índices divulgados pelo Ministério da Saúde são “ainda mais dramáticos”, já que apontam 56 suicídios entre os Guarani-Kaiowá no mesmo período.

De acordo com a pesquisa do Cimi, levantamentos anteriores alertavam para a ocorrência de mais casos de suicídio do que os publicados pela entidade. A entidade destaca o descaso do governo na tentativa de reverter esse índice de mortes nessa comunidade indígena.

“Dados de um órgão governamental de saúde demonstram o agravamento da situação dos Guarani-Kaiowá, com o aumento da incidência de suicídios. Pouco ou nada foi feito no decorrer de 2012 para mudar tal realidade”, diz o relatório.

Os índices do relatório foram obtidos a partir de relatos e denúncias dos povos e organizações indígenas. Informações levantadas pelas equipes de 11 regionais do Cimi, notícias veiculadas pela imprensa e dados de órgãos públicos que prestam assistência às comunidades também serviram de base para o estudo.

Edição: Talita Cavalcante

Creative Commons - CC BY 3.0

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