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O Complexo da Maré está ocupado desde a madrugada de hoje (25) por cerca de 500 homens do Bope, do Batalhão de Choque, da Força Nacional e do Batalhão de Ação com Cães. Os confrontos já causaram pelo menos noves mortes.

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Cabral lamenta mortes na Maré e diz que comunidade vai ter UPP

Criado em 04/07/13 17h08 e atualizado em 04/07/13 17h52
Por Isabela Vieira Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Confrontos no Complexo da Maré causam mortes
No dia 24 de junho, policiais e traficantes trocaram tiros na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. Um sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) morreu. A operação resultou na morte de mais nove pessoas

Rio de Janeiro – Passados dez dias da ação policial que deixou dez mortos na comunidade da Maré, na zona norte da cidade, o governador Sérgio Cabral lamentou hoje (4) as mortes. Ontem (3), um ato ecumêncio reuniu milhares de pessoas no local.

"Primeiro, tenho que lamentar a morte de inocentes, a morte do policial do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e até mesmo de marginais, porque o correto é, sempre que possível, a prisão. Mas quando revidam atirando, a polícia não pode deixar de reagir", declarou, enfatizando que a situação não é frequente.

O governador aproveitou para lembrar que uma Unidade de Polícia Pacificadora está prevista para ser instalada na comunidade, com objetivo de evitar confrontos entre policiais e criminosos. "É uma situação ainda do Rio de Janeiro que estamos avançando para pacificar", disse. Segundo ele, três facções criminosas estão instaladas na Maré.

No dia 24 de junho, policiais e traficantes trocaram tiros na favela Nova Holanda, no Complexo da Maré. Um sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope) morreu. A operação resultou na morte de mais nove pessoas.

Perguntado se houve abusos por parte da polícia tanto na operação na Maré quanto em relação às manifestações populares que ocorreram em vários pontos da cidade nas últimas semanas, Cabral disse que os excessos serão investigados. Porém, destacou que, os policiais, neste tipo de situação (dos protestos), ficam em estado de tensão.

"Claro que você também tem que ter sempre a compreensão do policial, trabalhando em um estado de alta tensão, vendo ao mesmo tempo uma maioria pacífica e uma minoria encapuzada, às vezes, com pedras portuguesas nas mãos, coqueteis molotov, operando para o quanto pior, melhor", disse.

Sérgio Cabral também se disse incomodado com manifestações na porta de sua casa, onde um grupo ficou acampado por quase duas semanas.  Para ele, prostesto contra o governador deve ser feito em frente à sede do governo.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

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