one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, e o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa

Imagem:

Compartilhar:

Mercadante diz que críticas à formação médica no SUS são seletivas

Criado em 16/07/13 22h32 e atualizado em 16/07/13 23h33
Por Débora Zampier Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Brasília – O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (16) que as críticas ao serviço obrigatório de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS) para estudantes de medicina são seletivas. A medida é um dos pontos da Medida Provisória (MP) do Programa Mais Médicos, encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional na semana passada.

“Porque é que no Fies [Financiamento Estudantil] tem 24 mil estudantes que vão ficar oito anos trabalhando no SUS para pagar e ninguém criticou? Querem a resposta? Porque são estudantes de medicina pobres. Ninguém criticou, ninguém questionou”, disse o ministro. Ele falou com jornalistas pouco antes de encontrar a presidenta Dilma Rousseff em audiência no Palácio do Planalto.

Mercadante defendeu a aplicação do segundo ciclo de estudos no SUS a todos os estudantes de medicina, e não apenas aos de escolas públicas, pois entende que esse é um critério de formação. Ele disse não acreditar que as críticas ao modelo proposta pelo governo resultem de preconceito de estudantes ricos com o SUS. “Não, espero que não. Eles vão ter grande experiência de vida, pois esse é um sistema generoso, um sistema solidário”.

Mercadante também anunciou que uma comissão foi criada hoje com o objetivo de discutir e aprimorar a MP Mais Médicos. O grupo terá representantes do Ministério da Educação, do Ministério da Saúde e das 11 principais universidades federais do país. O encontro desta tarde reuniu diretores e coordenadores dos cursos federais de medicina no Ministério da Educação e durou cerca de quatro horas.

Segundo Mercadante, a comissão terá quatro meses para discutir a MP Mais Médicos no Congresso, e depois mais seis meses para trabalhar as propostas dentro da Comissão Nacional de Educação, que tratará das questões curriculares e do acompanhamento acadêmico. O prazo para implantação do segundo ciclo é de sete anos, uma vez que as primeiras turmas sob o novo sistema chegarão em 2021.

De acordo com o ministro, a discussão desta tarde foi positiva, com debates sobre a articulação do segundo ciclo com a residência médica, sobre a especialização em atenção básica e sobre possíveis ajustes no currículo. “Estamos abertos a discutir. Estamos abertos a falar com especialistas”, garantiu.

Mercadante voltou a defender o ingresso de médicos estrangeiros no Brasil e destacou que todos passarão pelo Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) e só serão encaminhados aos locais aonde os médicos brasileiros não quiserem ir. “É um programa provisório, voltado especialmente ao Semiárido nordestino, à Amazônia e à periferia das grandes cidades, e eles vão trabalhar acompanhados pelas universidades”.

 

Edição: Aécio Amado

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário