one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


São Paulo continua sendo o estado com o maior número de habitantes

Imagem:

Compartilhar:

Pnad aponta tendência de queda das desigualdades, garante presidenta do IBGE

Criado em 27/09/13 13h56 e atualizado em 27/09/13 14h20
Por Flávia Villela Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Rio da Janeiro – A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2012 mostra que as desigualdades seguem tendência de queda no Brasil, segundo a presidenta do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Wasmália Bivar.

“O índice de Gini [que mede a desigualdade de rendimentos] mostrou uma redução histórica no caso da renda do trabalho, que ficou abaixo do 0.5 no Brasil como um todo”, comentou ela. De acordo com a metodologia do índice, quanto mais próximo de zero o valor, menor a desigualdade.

“Para o índice nacional, a desigualdade de fato diminuiu. No que diz respeito às outras variáveis, observamos a manutenção de certas tendências de melhoramento, aperfeiçoamento das condições do mercado de trabalho, dos domicílios e em alguns indicadores da educação, como taxa de frequência e aumento dos anos de estudo”, comentou a presidenta do IBGE, durante o lançamento da pesquisa, na manhã (27) de hoje.

Entretanto, a pesquisa apresentou alguns resultados insatisfatórios como os do analfabetismo, que parou de cair; do trabalho infantil, cujo ritmo de queda diminuiu; e o índice de Gini de todas as fontes, que se manteve estável após oito anos de queda. Outra informação ruim foi o aumento da diferença dos salários entre homens e mulheres. Esse fenômeno, segundo Wasmália, dificilmente é uma tendência que se mantenha.

“Historicamente, a tendência é redução da desigualdade entre homens e mulheres. Um ponto como esse [da Pnad divulgada hoje] ocorre em função de composições setoriais da ocupação. Precisamos de mais tempo para ver como se comporta essa variável, e nós mulheres estamos atentas a isso”, opinou.

A economista ressaltou, de outro lado, alguns ganhos das famílias, como o aumento da posse de bens duráveis, que cresceu 2,5% no período, e do acesso à internet, a celulares e a computadores.

“Acredito que a tendência é que a gente vá crescendo todos os anos nessa abrangência, de forma sistemática, à medida que cresce também a oferta dos serviços, pois não depende só da capacidade do domicílio de adquirir esse bem, é preciso que os serviços também acompanhem essa demanda”, declarou ela.

Edição: Davi Oliveira

 

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário