one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Aviões de combate da Força Aérea Brasileira(FAB) F-5M

Imagem:

Compartilhar:

Estímulo à indústria da defesa puxa desenvolvimento tecnológico, diz ministro

Criado em 04/10/13 17h03 e atualizado em 04/10/13 17h25
Por Pedro Peduzzi Edição:Nádia Franco Fonte:Agência Brasil

Brasília – O ministro da Defesa, Celso Amorim, aproveitou a visita que fez hoje (4) a uma exposição de produtos da indústria da defesa brasileira para reiterar a decisão estratégica do governo de criar e fortalecer empresas nacionais para atuarem no setor. Amorim, no entanto, vê com bons olhos a cooperação com outros países, desde que o objetivo seja proporcionar ao Brasil “um salto" em setores nos quais o país levaria muito tempo para atuar sozinho.

“Um aspecto muito importante é que a indústria da defesa, no mundo inteiro, puxa o desenvolvimento tecnológico. Por ser ligada à segurança nacional, está fora das normas da OMC [Organização Mundial do Comércio], o que nos permite privilegiar a indústria brasileira. Temos instrumentos legais que nos permitem fazer isso”, disse o ministro, em visita à 2ª Mostra BID Brasil, na Base Aérea de Brasília. Amorim referia-se ao Programa Brasil Maior, voltado para outras indústrias, além da de defesa, e à lei que criou a Empresa Estratégica de Defesa e o Produto de Defesa.

“Essa lei foi regulamentada, e acredito que deve resultar, no prazo máximo de um mês e meio, no registro das primeiras empresas brasileiras. Elas terão vantagem tanto na área da licitação quanto na parte tributária, que necessita ainda de regulamentação", ressaltou o ministro. Amorim lembrou que isso é importante para garantir competitividade para a indústria nacional. "Um trabalho conjunto, que requer dedicação, imaginação e esforço dos nosso empresários, mas que precisa também do apoio do governo, seja como comprador, com regularidade, seja como incentivador de medidas.”

O ministro não descarta parcerias, apoio ou cooperação com outros países para que as empresas brasileiras ganhem tempo no desenvolvimento de tecnologia de ponta. “Não rejeitamos a cooperação internacional. Ao contrário, temos muito interesse, desde que sirva para duas coisas: primeiro, para dar salto em setores que levaríamos muto tempo para atuar sozinhos. Em segundo, desde que [a cooperação] seja dada de maneira que não percamos autonomia sobre a essência da nossa defesa. Não seremos dependentes, nem vulneráveis. Isso é essencial.”

Celso Amorim destacou ainda que a atuação frequente do Brasil em operações de paz e disse que isso também exige uma capacidade de tecnologia adequada, principalmente em termos de comunicação e de equipamento pessoal.

A 2ª Mostra BID Brasil é uma exposição de produtos da indústria da defesa brasileira e tem o objetivo de incrementar as exportações e fortalecer o mercado interno. Neste ano, o foco principal é alimentação e rastreabilidade. A mostra fica aberta para o público até amanhã (5), na Base Aérea de Brasília, e reúne cerca de 70 empresas, entre as quais a Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer), a Avibras Indústria Aeroespacial, a Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel)e a Força Delta Equipamentos Militares.

Edição: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário