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São Paulo – A queda de um guindaste nas obras do estádio do Corinthians, o Itaquerão, que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, causou a morte de duas pessoas e deixou um ferido

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Agentes da Defesa Civil estão no estádio do Corinthians fazendo outra vistoria

Criado em 28/11/13 11h52 e atualizado em 28/11/13 12h15
Por Camila Maciel Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Queda de um guindaste nas obras do estádio do Corinthians, o Itaquerão
São Paulo – A queda de um guindaste nas obras do estádio do Corinthians, o Itaquerão, que será palco da abertura da Copa do Mundo de 2014, causou a morte de duas pessoas e deixou um ferido (Marcelo Camargo / Agência Brasil)

São Paulo – Agentes da Defesa Civil já estão no canteiro de obras no estádio do Corinthians, o Itaquerão, no bairro de Itaquera, zona leste paulistana, para fazer outra vistoria no local onde ocorreu a queda de um guindaste que deixou dois operários mortos na tarde de ontem (27). A análise poderá dizer se a decisão de interromper os trabalhos na parte da obra onde ocorreu o acidente deve ser mantida.

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Os técnicos chegaram por volta das 10h10. Cerca de 30% da obra foram interditados após a ocorrência. O estádio será palco da abertura da Copa do Mundo, em junho do próximo ano, e de mais cinco jogos.

O acidente provocou a morte do motorista de caminhão Fábio Luiz Pereira, 42 anos, casado, três filhos, e do operário Ronaldo Oliveira dos Santos, 44 anos, separado, pai de uma filha. Pereira estava no caminhão que foi esmagado pelo guindaste, enquanto Santos estava tirando um cochilo, em seu horário de almoço, em um túnel que cedeu por causa da queda da máquina.

No início da manhã de hoje (28), alguns trabalhadores fizeram uma oração em homenagem às vítimas e, em seguida, deixaram o local, pois as atividades estão suspensas até a próxima segunda-feira. Um deles foi o operário baiano Carlos Pereira dos Santos, 34 anos, que trabalha há um ano e oito meses na obra. “Vim para trabalhar no estádio. Nunca tivemos problemas de segurança. Com 18 anos de profissão, essa com certeza é a obra mais segura”, avaliou.

Carlos disse que era amigo do motorista Fábio Pereira e se preparava para retornar do almoço, às 12h50, quando ocorreu a queda do guindaste que, além de matar dois operários e deixar um ferido, destruiu parte do estádio. “Perdemos um parceiro. Vi o braço dele para fora do caminhão e já comecei a chorar”, relatou.

De acordo com a Construtora Odebrecht, responsável pelas obras, o corpo do motorista Fábio Luiz Pereira já seguiu para Limeira, no interior de São Paulo, onde será enterrado ainda hoje. Sobre o sepultamento de Ronaldo, que nasceu em Fortaleza, a construtora informou que ainda não foi definido o local do enterro.

Edição: Davi Oliveira

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