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Seis produtos concentram mais de 90% do valor da produção extrativa não madeireira
Criado em 05/12/13 10h38
e atualizado em 05/12/13 11h03
Por Nielmar de Oliveira
Edição:José Romildo
Fonte:Agência Brasil
Rio de Janeiro - A maioria dos produtos não madeireiros levantados pela Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (Pevs 2012) apresentou queda no valor e na produção em 2012. Do total, apenas 10 registraram expansão na produção.
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Segundo os dados divulgados hoje (05), pelo IBGE, as maiores variações ocorreram na produção de sementes de oiticica, no pequi e em outros alimentícios.
Dentre os produtos não madeireiros do extrativismo vegetal que se destacaram pelo valor da produção em 2012, os dados do estudo do IBGE destacam coquilhos de açaí (R$ 336,2 milhões), erva-mate nativa (R$ 155,3 milhões), amêndoas de babaçu (R$ 127,6 milhões), fibras de piaçava (R$ 109,0 milhões), pó de carnaúba (R$ 95,1 milhões) e a castanha-do-pará (R$ 68,4 milhões). Juntos esses produtos responderam por 90,6% do valor total da produção extrativista vegetal não madeireira .
Ainda segundo o IBGE, o extrativismo vegetal não madeireiro em sua maioria se concentra na Região Norte, com destaque para o açaí (93,7%) e a castanha-do-pará (96,0%), e na Região Nordeste onde se concentram as produções de amêndoas de babaçu (99,7%), fibras de piaçava (96,2%) e pó de carnaúba (100,0%). A Região Sul concentra apenas dois produtos: erva-mate (99,9%) e pinhão (99,0%).
Em sua totalidade, os produtos não madeireiros somaram 1,016 bilhões em 2012, com os derivados da silvicultura somando apenas R$ 133,1 milhões; enquanto os provenientes da extração vegetal R$ 983,6 milhões.
Edição: José Romildo
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