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Seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo

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Em meio à crise, Maranhão suspende licitação que inclui compra de lagosta

Criado em 09/01/14 13h19 e atualizado em 09/01/14 15h23
Por Ivan Richard Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Roseana Sarney
Seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo (Agência Brasil)

Brasília - O governo do Maranhão decidiu nesta quinta-feira (9/1) suspender duas licitações, marcadas inicialmente para hoje e amanhã (10), para contratação de empresas para fornecimento de gêneros alimentícios “perecíveis” e “não perecíveis”. Entre os itens, estão 80 quilos de lagosta fresca, 800 quilos de camarão fresco grande, 750 quilos de patinha de caranguejo, 100 unidades de barras de chocolate e 30 quilos de castanhas portuguesas “de primeira qualidade”.

Nas duas licitações, seriam gastos mais de R$ 1,1 milhão em alimentos para abastecer, por um ano, a residência oficial da governadora Roseana Sarney e ainda a casa de veraneio do governo, também na capital do estado.

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Na nota em que informou sobre a decisão, a Secretaria de Comunicação não justificou o motivo da suspensão, explicando apenas que a comissão de licitação “solicitou revisão no termo de referenciamento” (ou termo de referência, que especifica o objeto de compra, prazos e forma de entrega, entre outros dados). Ainda segundo o comunicado, o “rito processual segue conforme estabelece a Lei de Licitações”.

A licitação para compra de alimentos de “primeira qualidade” para as sedes do governo local ocorre em meio a uma crise no sistema de segurança pública no estado e à possibilidade de pedido de intervenção federal nos presídios maranhenses pela Procuradoria-Geral da República. Desde outubro do ano passado, agentes da Força Nacional de Segurança já atuam no maior presídio do estado, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Segundo autoridades estaduais, partiu de dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas a ordem para os ataques a ônibus e delegacias de polícia ocorridos na noite da última sexta-feira (3). A ação foi uma resposta dos criminosos às mudanças impostas pela Polícia Militar e pela Força Nacional no interior do presídio, onde, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao menos 60 presos foram assassinados em 2013. Este ano, dois detentos foram mortos no local.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

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