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"Rolezinho" no Shopping Campo Limpo, na zona sul de São Paulo, foi frustrado por causa da intervenção da polícia

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Repressão não é a melhor saída para rolezinhos, avalia Gilberto Carvalho

Criado em 16/01/14 17h36 e atualizado em 16/01/14 21h19
Por Paulo Victor Chagas Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Brasília - O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, disse hoje (16) que os encontros de jovens conhecidos como “rolezinhos” são uma resposta ao preconceito contra algumas classes sociais e que não se deve reprimi-los.

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Segundo ele, o melhor caminho é dialogar e buscar alternativas para as manifestações dos jovens. “Não considero a repressão o melhor caminho, porque tudo o que for feito nessa linha vai ser como colocar gasolina no fogo”, disse. O ministro falou sobre o assunto no Recife, onde participou na manhã de hoje de encontro com jovens camponeses e de um evento sobre participação social.

Para Carvalho, tirar conclusões neste momento pode gerar uma “análise precipitada”, o que é “temerário e pode incorrer em erro”. “Estamos na fase de tentar entender melhor esse fenômeno, que é uma manifestação por abertura de espaços para a juventude, que mostra que cada vez mais não aceita a discriminação e o fechamento de espaços reservados a uma ou outra classe social”, avaliou.

A prática dos "rolezinhos" começou no fim do ano passado, em São Paulo. Os primeiros foram organizados por cantores de funk em resposta à aprovação pela Câmara Municipal de um projeto de lei que proibia bailes do estilo musical nas ruas da capital paulista. A proposta foi vetada pelo prefeito Fernando Haddad no início deste ano. 

Muitos shoppings têm recorrido à Justiça para impedir os encontros, mas eles continuam sendo organizados. Em Brasília, por exemplo, um “rolezinho” marcado para o próximo dia 25, no Shopping Iguatemi, localizado em um bairro nobre da cidade, já tem 1.887 pessoas confirmadas. O encontro é programado por meio do Facebook.

 

Edição: Aécio Amado

 

Creative Commons - CC BY 3.0

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