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Federação Israelita do Rio quer monumentos e sinagogas protegidos durante a Copa

Criado em 26/05/14 19h41 e atualizado em 02/01/15 17h11
Por Agência Brasil Edição:Nádia Franco

A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro pediu à Polícia Militar proteção a monumentos e sinagogas durante a Copa do Mundo, que será disputada de 12 de junho a 13 de julho.

A vinda de milhares de pessoas para o Brasil nesse período poderia representar um perigo para comunidade judaica e a federação quer se prevenir contra ataques antissemitas e outras manifestações de intolerância. No último sábado (24), o Museu Judaico de Bruxelas sofreu um atentado e quatro pessoas morreram.

Representantes da Federação Israelita pediram ao comandante-geral da Polícia Militar, coronel José Luiz Castro Menezes, proteção para 57 instituições judaicas no Rio de Janeiro. Para o presidente da instituição, Jayme Salomão, esse cuidado é importante para prevenir risco de ataques. "Temos a experiência de cerca de 70 anos atrás na Europa e não podemos ter nenhum risco", disse Salomão, lembrando perseguições sofridas por judeus.

Salomão explicou que, por isso, a federação buscou ajuda militar. Segundo ele, a PM atendeu prontamente ao pedido da comunidade judaica. "Esse reforço vai ajudar essas instituições, entre clubes, escolas, lares da terceira idade e movimentos juvenis. Este é um momento em que temos de atuar muito fortemente, e não podemos ter nenhum risco. É um momento em que inúmeras pessoas estão vindo para a Copa do Mundo e, por isso, pedimos essa proteção."

Salomão lembrou que os judeus lutam para combater os ataques que sofrem no mundo todo. "Nós dizemos: 'Holocausto nunca mais', mas estamos no século 21 e ainda temos antissemitismo na Europa e também no Brasil, enraizado em algumas localidades. Temos que combater como um todo, na oportunidade. Não foram só judeus – foram negros, ciganos, bahais [comunidade religiosa iraniana], e nós temos que combater isso."

Para Salomão, o atentado ao Museu Judaico na capital belga, no qual morreram quatro pessoas, foi uma afronta à comunidade judaica. Segundo ele, esse tipo de ataque pode ser prevenido no mundo todo e a comunidade  está preocupada, porque existem exemplos de crimes de nazismo que não podem voltar. "É inadmissível testemunhar uma coisa dessa natureza, é um absurdo, uma afronta muito grande", disse o líder, ao lembrar que, em sua visita ao Memorial de Israel, o papa Francisco pregou a paz, e o mundo inteiro ganhou com isso.


Editora: Nádia Franco

Creative Commons - CC BY 3.0

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