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Projeto de popularização da ciência chega à zona norte do Rio

Criado em 05/08/14 19h04 e atualizado em 05/08/14 20h49
Por Akemi Nitahara Edição:Fábio Massalli Fonte:Agência Brasil

Com atividades interativas e lúdicas de divulgação científica, o projeto Ciência Móvel – Vida e Saúde para Todos chegou hoje (5) a Tijuca, na zona norte do Rio. Até sexta-feira (8), a parte itinerante do Museu da Vida da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) vai receber cerca de 2.600 estudantes de 16 escolas da região, além do público em geral, na Vila Olímpica do Salgueiro, que fica ao lado da quadra da escola de samba.

O coordenador do projeto, Marcus Soares, explica que o trabalho começou em 2007 e visitou mais de 70 cidades do Sudeste, com a participação de 620 mil pessoas. “A receptividade tem sido muito boa, é um trabalho bastante gratificante. Você vê a alegria estampada no rosto desses meninos quando eles visitam, quando eles percebem que conseguem aprender brincando, que a ciência é bastante divertida”.

De acordo com Soares, o retorno de prefeitos e secretários de Educação comprova a eficiência do projeto de popularização da ciência. “Ao longo desse tempo nós já demos a volta ao mundo em quilômetros rodados, foram mais de 44 mil quilômetros. A gente tem tido um retorno muito bom. Já teve depoimento de que algumas pessoas, depois da visita ao Ciência Móvel, que decidiram seguir uma carreira científica. A gente fica muito feliz com esse retorno. A área científica precisa muito de um trabalho mais intenso de popularização e divulgação, principalmente nas cidades do interior”.

Em média, são feitas duas viagens por mês. Até o fim do ano, são oito agendadas. A professora da Escola Municipal República Argentina, Thaís Freire da Silva Vieira, elogia a iniciativa. “Tudo que é feito fora da sala de aula, que eles podem vivenciar, é legal para acrescentar, dá um complemento no trabalho que a gente faz dentro de sala. É bem interessante. Qualquer estímulo extraescola é válido para abrir o leque de informações dos alunos, de conhecimento”.

Aluno de Thaís, Davi de Araújo, de 13 anos, assistiu atento às explicações sobre o funcionamento dos ouvidos e dos olhos e gostou da câmara escura que simula a visão do olho humano, de “cabeça para baixo”. “Aqui é muito bom, aprendi como são os olhos, a orelha. Nunca tinha visto como funciona por dentro. Foi a primeira vez, é muito bom”.

A novidade deste ano é o Jogo das Vacinas, desenvolvido em parceria com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), também da Fiocruz. A coordenadora de Assessoria Clínica do instituto, Maria de Lourdes Sousa Maia, explica que, como na vida, nesse jogo não há um vencedor. O importante é que todos alcancem o objetivo.

“Como uma unidade da Fiocruz que tem como missão estar no Sistema Único de Saúde dando os produtos, vacinas, biofármacos, o Bio-Manguinhos entende que não é somente produzir, dar a vacina. É muito mais. É trabalhar a cidadania, o conhecimento, o coletivo. Nesse sentido que nós encomendamos o Jogo das Vacinas, que vai fazer com que as crianças, brincando, entendam quais são as doenças e quais são as vacinas que vão protegê-las contra aquelas doenças. O mais importante é que se todos não chegarem a tomar as vacinas, não haverá sucesso para ninguém. É isso que a gente quer. Não tem um vencedor, os vencedores somos todos nós”.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde, Cristina Lemos, diz que, apesar do sucesso do programa brasileiro de imunização, é necessário reforçar nas crianças a importância da vacinação. “Foi graças às vacinas que a gente erradicou e controlou muitas doenças, e doenças graves, que levavam a muitos óbitos no país inteiro. O jogo conscientiza as crianças, que vão levar isso para dentro das suas casas, para outros amigos, dentro da escola e discutir o assunto das vacinas”.

Editor Fábio Massalli

Creative Commons - CC BY 3.0

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