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Negociadores do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (PM) do Paraná retomaram, na manhã de hoje (25), as negociações para tentar com uma rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do estado.

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Sete presos continuam desaparecidos após fim de rebelião em Cascavel

Criado em 27/08/14 11h28 e atualizado em 27/08/14 11h39
Por Alex Rodrigues Edição:Graça Adjuto Fonte:Agência Brasil

Mais de 24 horas após o término da rebelião que destruiu mais de 80% da Penitenciária Estadual de Cascavel (PR), sete presos que cumpriam pena na unidade continuam desaparecidos. Segundo a Secretaria da Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, a falta dos detentos foi notada na tarde dessa terça-feira (26), depois da conferência do número de apenados transferidos para outros estabelecimentos do estado e dos que continuam abrigados em alas não danificadas da penitenciária.

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A secretaria também corrigiu o total de presos transferidos para outras unidades. Ontem, chegou a informar, em nota, que 851 dos 1.036 detentos haviam sido remanejados para a Penitenciária Industrial de Cascavel e estabelecimentos de Curitiba e Região Metropolitana, Guarapuava, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cruzeiro do Oeste e Maringá. Hoje, a assessoria do órgão informou que 797 presos foram transferidos. As transferências foram uma condição imposta pelos próprios detentos para pôr fim ao motim e libertar os dois agentes penitenciários mantidos como reféns.

As autoridades penitenciárias e as policias Civil e Militar apuram se os sete presos desaparecidos conseguiram fugir durante o tumulto iniciado na manhã de domingo (24). Há ainda duas hipóteses: os detentos foram mortos e seus corpos permanecem no interior da unidade ou estão escondidos.

Desde ontem, peritos e engenheiros da Paraná Edificações – autarquia vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Logística – percorrem o interior da penitenciária, apurando os danos. Uma das alas mais danificadas, contudo, ainda não foi inspecionada, já que se temia o risco de desabamento. Não está descartada a hipótese de haver algum corpo no local, que foi bastante afetado pelo fogo e acumula muito entulho.

A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar as causas e responsabilidades pela rebelião. De acordo com a secretaria, o motim começou quando agentes penitenciários distribuíam o café da manhã aos presos.

Durante a rebelião, cinco presos foram mortos e 25 ficaram feridos. Do total de feridos, cinco continuam hospitalizados. Dois agentes penitenciários foram mantidos reféns durante todo o tempo que durou o motim, mas foram liberados após a conclusão das transferências e de receber atendimento médico.

Editora: Graça Adjuto

Creative Commons - CC BY 3.0

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