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Operação contra quadrilha de PMs prende dezenove no RJ

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PM do Rio substitui coronel preso por cobrar propina

Criado em 16/09/14 18h44 e atualizado em 16/09/14 18h59
Por Douglas Corrêa Edição:Beto Coura Fonte:Agência Brasil

O coronel Rogério Leitão é o novo chefe do Comando de Operações Especiais da Polícia Militar do Rio. Ele foi designado para substituir o coronel Alexandre Fontenelle Ribeiro de Oliveira, preso pela Operação Amigos S.A..

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No novo posto, o coronel Leitão responderá pelas unidades de elite da corporação, como o Batalhão de Operações Especiais, o Batalhão de Choque e o Batalhão de Ações com Cães, além do Grupamento Aero-marítimo, que tem sob sua responsabilidade os helicópteros e as lanchas de patrulhamento.

A Operação Amigos S.A. foi desencadeada para prender uma quadrilha formada por 24 policiais militares do 14° BPM, em Bangu. Entre eles, os integrantes do Estado-Maior, que exigiam pagamento de propina de comerciantes, mototaxistas, motoristas e cooperativas de vans, além de empresas transportadoras de cargas na área do batalhão.

Foi uma ação conjunta do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, da Secretaria de Segurança Pública e da Corregedoria-Geral da Polícia Militar.

A denúncia do Ministério Público contra os policiais presos informa que a partir de 2012 os envolvidos e mais 80 pessoas, entre os quais agentes da 34ª Delegacia Policial, da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra a Propriedade Imaterial e PMs reformados praticavam diversos crimes de concussão (extorsão praticada por servidor público) na área de atuação do 14° BPM.

De acordo com o documento, baseado em depoimentos de testemunhas, diálogos telefônicos interceptados com autorização judicial e documentos, que compõem mais de 20 volumes de inquérito, “o 14° BPM foi transformado em um balcão de negócios, por uma sociedade empresária S.A”.

Segundo o Ministério Público, os “lucros eram provenientes de arrecadação de propinas por parte de diversas equipes policiais responsáveis pelo policiamento ostensivo, sendo que a principal parte da propina era repassada para a denominada 'administração', ou seja, para os oficiais integrantes Estado-Maior, que detinham o controle do 14º BPM, o controle das estratégias, o controle das equipes subalternas e o poder hierárquico”.

Editor Beto Coura

Creative Commons - CC BY 3.0

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