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Urna eletrônica

Imagem: Foto: José Cruz/Arquivo/Agência Brasil

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Autoridades eleitorais de 21 países acompanharão de perto as eleições do Brasil

Criado em 03/10/14 17h16 e atualizado em 05/01/15 09h36
Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil Edição:Armando Cardoso Fonte:Agência Brasil

As eleições brasileiras serão acompanhadas de perto por autoridades eleitorais de 21 países e organismos internacionais. Hoje (3), 55 representantes estrangeiros estiveram no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde conheceram a experiência eleitoral brasileira. Para alguns deles, as eleições do Brasil estão entre as mais modernas, transparentes, rápidas e eficientes do mundo.

Vice-presidente do Tribunal Eleitoral da República de Camarões, Barrister Ebanga, informou estar interessado em entender o funcionamento dos equipamentos eletrônicos do Brasil, que promove, com sucesso, uma eleição envolvendo mais de 142 milhões de eleitores. “O que me impressiona é que isso é feito com um processo incrivelmente moderno, rápido e transparente”, disse Ebanga.

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O camaronês explicou que, em seu país, há um cartão eletrônico biométrico para registro de eleitores. “Mas ainda nos falta adaptá-lo ao nosso sistema de votação. Por isso, estamos no Brasil. Queremos fazer algo parecido", salientou.

Presidente da Comissão Eleitoral da Guiana, Stephen Surujbally observou que, apesar do pequeno número de eleitores, o país tem problemas similares aos de grandes eleitorados. “Pecisamos melhorar nosso sistema. Encontros desse tipo, quando se pode trocar experiências, são muito positivos, especialmente no que se refere ao combate de fraudes”, assinalou. “Temos uma boa lei, mas há dificuldades para implementá-la. Acredito que, se o Brasil consegue, nós também poderemos”, acrescentou Surujbally.

Com o objetivo de “extrair coisas positivas", o ministro da Reforma Administrativa da Guiné Equatorial, Baltazar Eworo, considera as eleições brasileiras de grande valia para todas as nações. “Em um mundo cada vez mais globalizado e com sistemas avançados e eficientes de comunicação, informação e biometria, há uma tendência de os países usarem sistemas similares ao brasileiro [em suas eleições]”, afirmou. “Vamos levar conosco essa experiência para nossas eleições, que ocorrerão daqui a dois anos”, comentou.

Durante a visita das autoridades estrangeiras, coube ao ministro aposentado Nelson Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e do TSE, explicar o panorama atual e a história política do Brasil. O ministro Henrique Neves, do TSE, falou sobre a organização das eleições.

Editor: Armando Cardoso

Creative Commons - CC BY 3.0

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