one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


O presidente do STF, Ricardo Lewandovski, durante solenidade comemorativa dos 10 anos da reforma do Judiciário

Imagem:

Compartilhar:

Lewandowski defende mais mediação e conciliação para desafogar o Judiciário

Criado em 18/12/14 18h52 e atualizado em 18/12/14 19h52
Por Alex Rodrigues Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, defendeu hoje (18) a necessidade de o Poder Judiciário estimular pessoas e empresas a tentarem resolver suas disputas por meio da negociação antes de recorrerem aos tribunais. Segundo o ministro, 16,5 mil juízes têm, atualmente, a difícil tarefa de julgar cerca de 100 milhões de processos que tramitam nas várias instâncias da Justiça.

“Evidentemente, é quase que uma missão impossível. Uma missão para a qual clamamos por ajuda”, disse Lewandowski ao participar, em Brasília, de uma cerimônia dos dez anos da implementação da Emenda Constitucional 45/2004, que determinou mudanças no Judiciário.

O presidente do STF, Ricardo Lewandovski, durante solenidade comemorativa dos 10 anos da reforma do Judiciário (José Cruz/Agência Brasil)

O presidente do STF, Ricardo Lewandovski, durante solenidade comemorativa dos dez anos da reforma do Judiciário /José Cruz/Agência Brasil

Ao contrário do ditado que diz que a Justiça tarda, mas não falha, Lewandowski preferiu destacar que “Justiça que tarda falha”.  Ele garantiu que o STF e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com o apoio do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), estão se esforçando para incrementar dois "instrumentos importantíssimos": a mediação e a conciliação, a fim de tentar desafogar o Judiciário.

“São duas formas de alterarmos a cultura do litígio, do embate forense, para uma cultura de pacificação dos conflitos”, disse o o presidente do STF, revelando também a intenção de editar ao menos 54 súmulas vinculantes para tentar minimizar o problema. Desde que Lewandowski assumiu a presidência da Corte, em agosto deste ano, já foram editadas quatro súmulas.

Confira no Portal EBC: Educafro pede a Dilma para escolher ministro negro para lugar de Barbosa no STF

“São pequenos enunciados que revelam a todos os magistrados o entendimento do STF no que diz respeito a determinados assuntos, facilitando imensamente o trabalho de todos os operadores do direito”, acrescentou.

Lewandowski também citou a criação dos conselhos Nacional de Justiça (CNJ) e o Nacional do Ministério Público (CNMP), como instrumentos importantes para tornar a Justiça mais ágil. “O CNJ trouxe um grande progresso para o Poder Judiciário”, disse.

Ao mencionar a Emenda 45 e os avanços que ela trouxe para o setor nos últimos dez anos, o ministro destacou o princípio da duração razoável dos processos judiciais como um direito fundamental. “Afinal, uma Justiça lenta não faz justiça à nenhuma das partes”, destacou.

Editor: Aécio Amado

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário