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Profissionais da internet se encontraram na Campus Party, em ação promovida pela Kolaborativa, para trocar experiência e avaliar idéias de inovação na rede

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Crianças tiram mais dúvidas nos buscadores do que com os pais e professores

Criado em 02/02/13 11h55 e atualizado em 02/01/15 13h05
Por Priscila Geremias Fonte:Conteúdo Colaborativo*

*texto produzido para a oficina de jornalismo público multimídia

A Campus Party 2013 realizou uma mesa de debates que discutiu a Educomunicação e inclusão social pela tecnologia,. O foco principal foi a inclusão com jovens dentro do ambiente escolar.
A palestra contou com a participação de Alexandre Sayad, autor do livro Idade Mídia: A Comunicação Reinventada na Escola. Também participaram da conversa Carlos Alberto Mendes de Lima, professor da Rede Municipal de Ensino de São Paulo, Lilian Romão, formada em Comunicação Social, Jonas Leite Suassuna Filho, representante da Gol Grupo e Ismar de Oliveira Soares, professor titular da USP e doutor em Ciências da Comunicação.

Para começar a discussão, os palestrantes levantaram dois dados estratégicos: 85% das crianças brasileiras têm contato com a Internet e 50% dizem que conhecem tudo sobre a Internet.
Uma pesquisa em Reino Unido citada no debate  demonstrou que 54% das crianças de 6 a 15 anos entrevistadas vão a um site de buscas como primeira opção à hora de buscar respostas. Pais, dicionários e professores estão entre os esquecidos. De acordo com os palestrantes, esses dados são preocupantes pois o jovem tem uma grande confiança na Internet, mas isso não corresponde ao conhecimento que eles têm sobre ela.

Esse comportamento dos jovens atrai a preocupação dos pais perante as atitudes deles na Internet. Hoje, alguns pais ainda não estão abertos às novas tecnologias e como elas são mais próximas das crianças. Carlos Alberto Mendes de Lima comenta “é preciso que as crianças sejam professoras de seus pais”.

A responsável pelo projeto colaborativo da revista Viração, Lilian Romão, comentou a importância do conhecimento sobre o uso da Internet além de entretenimento, e como professora parte do principio de que a educação deve se importam com as tecnologias. Lilian também comanda o projeto colaborativo na revista, com participação de jovens de várias cidades do Brasil. Lilian Romão aborda que a comunicação aliada aos outros direitos humanos significa alcançar a cidadania, e que a forma que as pessoas vão agir na internet é a preocupação principal da revista Viração. “Analisar criticamente, produzir, ser um ser passivo diante dessa tecnologia da comunicação é o que queremos dos nossos jovens, que hoje usam o Facebook para curtir, não para produzir e compartilhar”, finaliza Lilian Romão.

Creative Commons - CC BY 3.0

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