one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


moeda dinheiro dívida

Imagem:

Compartilhar:

CNC prevê crescimento de até 3,5% da atividade econômica em 2013

Criado em 07/01/13 17h17 e atualizado em 07/01/13 17h34
Por Stênio Ribeiro Edição:Davi Oliveira Fonte:Agência Brasil

Brasília – A atividade econômica brasileira deve crescer entre 3% e 3,5% neste ano, de acordo com estudo divulgado hoje (7) pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que traz estimativas para os principais indicadores da economia.

Os economistas da CNC acreditam que a recuperação, em relação ao “fraco desempenho” de 2012 será puxada, mais uma vez, pelo setor primário, com expansão prevista de 4,5% sobre o ano passado. A estimativa está baseada nos sinais emitidos pelo governo chinês de que a locomotiva asiática deve acelerar mais que os 7,8% estimados em 2012.

A CNC entende, porém, que a maior contribuição para o aumento do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas pelo país, será dada pelo setor de serviços, responsável por 68% do PIB brasileiro, que deve crescer em torno de 3,6%. Expansão secundada pela recuperação anual esperada para a indústria, de aproximadamente 3,4%, e pela evolução de 7,5% nas vendas do comércio, que representa 11% do PIB.

O estudo da CNC destaca, no entanto, que o crescimento do PIB brasileiro em 2013 será limitado pela baixa taxa de investimento resultante da falta de poupança doméstica. Isso porque, apesar dos  estímulos fiscais e monetários dados em 2012, o Brasil ainda tem “uma indústria de transformação pouco competitiva e uma mão de obra cara, resultante do baixo nível de qualificação e de baixa produtividade”.

Pela ótica da demanda, o maior impulso caberá à elevação calculada em 4,5% para o consumo doméstico, que responde por 62% do agregado global. Mas a expectativa é positiva também quanto a uma possível trajetória de alta nos preços das commodities (produtos primários com cotação internacional, principalmente agrícolas e minerais).

Caso a perspectiva se confirme, os economistas da CNC dizem que as exportações contribuirão positivamente para a expansão do PIB, principalmente por ampliar a capacidade brasileira de captação de poupança externa, o que permitirá maior volume de investimentos.

Embora a crise global da dívida reduza a probabilidade do cenário almejado, os economistas acreditam que a China deve aumentar a importação de bens primários, o que favorece o crescimento da nossa economia.

Edição: Davi Oliveira

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário