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A secretária de Comércio Exterior e ministra interina, Tatiana Prazeres, e o diretor de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior do Mdic, Roberto Dantas, apresentam dados da balança comercial do mês de dezembro 2012

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Governo prevê saldo positivo para a balança comercial em 2013

Criado em 02/01/13 18h03 e atualizado em 02/01/13 19h21
Por Mariana Branco Edição:Aécio Amado Fonte:Agência Brasil

Tatiana Prazeres e Roberto Dantas
A secretária de Comércio Exterior e ministra interina, Tatiana Prazeres, e o diretor de Planejamento e Desenvolvimento do Comércio Exterior do Mdic, Roberto Dantas, apresentam dados da balança comercial do mês de dezembro 2012 (Valter Campanato/ABr)

Brasília - O governo prevê saldo positivo para a balança comercial em 2013 e exportações em patamar semelhante às de 2011 e 2012. No entanto, não foi atribuída meta numérica para as exportações como ocorreu em anos anteriores. A balança encerrou 2012 com saldo comercial de US$ 19,438 bilhões, o menor superávit desde 2002. As exportações ficaram em US$ 243 bilhões contra US$ 256 bilhões em 2011.

O resultado foi divulgado hoje (2) pela ministra interina do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Tatiana Prazeres. Na avaliação dela, a queda não foi expressiva e o volume de vendas externas indica que "apesar dos efeitos da crise as exportações do Brasil tiveram um bom desempenho".

"Nós sempre insistimos que fecharíamos o ano com saldo positivo e esse valor [US$ 19,438 bilhões] representa esse resultado. O ano de 2011 foi excepcionalmente bom. [Em 2012] antecipávamos um ano difícil", disse. Para a ministra, há indicadores que levam a crer em um cenário favorável para a balança em 2013.

Tatiana Prazeres citou a expectativa de recuperação do preço do minério de ferro e os sinais de recuperação da economia norte-americana no terceiro trimestre de 2012. Ela destacou também a previsão de aumento da safra brasileira de grãos e a projeção de preços externos sustentados em nível elevado por causa da oferta menor do trigo e da soja.

A ministra interina ressaltou, no entanto, que ainda há fatores de risco. Como exemplos, ela enumerou o desempenho negativo da zona do euro, que responde por 20% das vendas externas brasileiras, o fato de o cenário nos Estados Unidos ainda inspirar cautela e a incerteza quanto à retomada das compras argentinas. As exportações brasileiras para o país caíram 14,1% no ano, principalmente em função das barreiras administrativas impostas pelo vizinho latino-americano.

De acordo com Tatiana, não está descartada a divulgação de uma meta numérica para as exportações nos próximos meses. Para o ano de 2012, o governo chegou a fixar meta de US$ 264 milhões que não foi atingida.

 

Edição: Aécio Amado
 

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