one pixel track analytics scorecard

Digite sua busca e aperte enter


Carteira de Trabalho

Imagem:

Compartilhar:

Apesar de menos vagas, economista da FGV avalia que mercado de trabalho continua aquecido

Criado em 08/07/13 15h28 e atualizado em 08/07/13 15h49
Por Isabela Vieira Edição:Carolina Pimentel Fonte:Agência Brasil

Rio de Janeiro – Apesar do baixo crescimento da economia nos últimos meses e da alta taxa de juros, o mercado de trabalho continua aquecido. A avaliação é do economista Fernando de Holanda Barbosa Filho, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou hoje (8) indicador sobre emprego no país.

Ao comentar o recuo de 1,3% do Indicador Antecedente de Emprego em junho, depois de um leve aumento em maio, o economista explicou que o mercado de trabalho, puxado principalmente pelo setor de serviços, tem contratado menos, porque os postos já estão ocupados e o contingente de pessoas à procura de emprego tem sido menor. O índice busca antecipar a tendência do cenário de trabalho nos próximos meses, com base em entrevistas com empresários da indústria e do setor de serviços, além de consumidores.

"O mercado de trabalho continua aquecido, apesar de a gente estar gerando menos vagas que antes, porque a gente gerou muito emprego, durante muito tempo, enquanto o desemprego era alto", disse. Segundo ele, manter um ritmo de contratação de 2,5 milhões de pessoas, como em 2010, é insustentável.

De acordo com o economista, o resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, que registrou abertura de 72 mil vagas em maio - alta de 0,18% em relaçao ao mês anterior - confirma o crescimento mais lento do mercado de trabalho, porém estável.

Para ampliar as contratações, acredita que a economia precisa ser alavancada. "Com inflação em aceleração, com previsão de aumento de juros, acho difícil", ponderou. Ele explicou que desoneração da folha de pagamento refletirá, no momento atual, em ganhos salariais, mas não em novas vagas.

Sobre a taxa de desemprego para junho, calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o economista da FGV projeta uma pequena redução, para 5,7%. Nos meses anteriores, abril e maio, o indicador ficou em 5,8%.

Edição: Carolina Pimentel

Creative Commons - CC BY 3.0

Dê sua opinião sobre a qualidade do conteúdo que você acessou.

Para registrar sua opinião, copie o link ou o título do conteúdo e clique na barra de manifestação.

Você será direcionado para o "Fale com a Ouvidoria" da EBC e poderá nos ajudar a melhorar nossos serviços, sugerindo, denunciando, reclamando, solicitando e, também, elogiando.

Fazer uma Denúncia Fazer uma Reclamação Fazer uma Elogio Fazer uma Sugestão Fazer uma Solicitação Fazer uma Simplifique

Deixe seu comentário